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"Se entrarmos num pântano, então que se promovam eleições"

O presidente da Confederação Empresarial de Portugal diz, esta segunda-feira numa entrevista ao Diário Económico, que é ?fundamental? que haja no país uma ?estabilidade política e social? e, para isso, devem ser evitados episódios como o que tem afetado o primeiro-ministro nas últimas semanas para que não seja criado um ?pântano? e para que a legislatura do atual Governo possa ser cumprida.

"Se entrarmos num pântano, então que se promovam eleições"
Notícias ao Minuto

08:42 - 29/09/14 por Notícias Ao Minuto

Política António Saraiva

António Saraiva diz hoje numa entrevista ao Diário Económico que “a estabilidade política a par com a estabilidade social são dois pilares fundamentais” para que o país possa viver em tranquilidade.

O presidente da Confederação Empresarial de Portugal (CIP) considera que esta estabilidade é necessária e que, por isso, devem ser evitados problemas como o caso Tecnoforma que afeta o primeiro-ministro. No entanto, caso surjam quezílias que ponham em causa a estabilidade do país, o melhor é antecipar as eleições legislativas que estão agendadas para o próximo ano.

“Se entrarmos num pântano, então que se clarifique o mais rapidamente a situação para que possamos ter quatro anos de estabilidade”, começa por dizer.

Contudo, sublinha, “se viermos a ter episódios em que isto [estabilidade] vai ser ainda mais complicado, então que se promovam eleições o mais rápido possível”, pois só assim o país poderá ter um período de quatro anos com a “desejada” tranquilidade.

Mais diretamente sobre o caso Tecnoforma, António Saraiva defende que não se deve “julgar por antecipação que isso vá despoletar a queda do Governo”.

“Quero desejar que assim não seja, pela estabilidade que advogo. Vamos esperar para ver”, disse o responsável, admitindo que “gostaria que não se verificasse [a queda do Governo], primeiro porque tenho do primeiro-ministro uma imagem de honestidade que não queria perder e, depois, porque as consequências que isso traria ao país seriam dolorosas”.

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