Cavaco diz que votar é "um dever" e que Portugal precisa de estabilidade

O ex-Presidente da República Cavaco Silva defendeu hoje que votar é um dever, que na situação que se vive no mundo Portugal precisa de estabilidade para resolver "graves problemas" e exigiu competência a todos os governantes.

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Lusa
18/05/2025 12:54 ‧ há 4 horas por Lusa

Política

Legislativas

"Cabe hoje aos eleitores decidir em consciência quem consideram mais capaz para liderar o governo de Portugal. Faço votos para que os portugueses em geral não deixem de cumprir o seu direito de votar", afirmou Cavaco Silva.

 

O ex-Presidente da República disse ainda que na situação internacional "muito complexa, muito incerta, muito exigente aos governantes", votar "não é apenas um direito, é um dever" e por isso, espera que uma "grande maioria" vote hoje.

Cavaco Silva falava aos jornalistas à saída da Escola Josefa D'Óbidos, em Lisboa, depois de "cumprir o dever" de votar, pelas 12:00, e adiantou que vai acompanhar os resultados eleitorais em casa, em família.

"Portugal precisa de estabilidade. Eu não vejo, por muito que tenho analisado e estudado, como poderá resolver os graves problemas que tem à sua frente sem estabilidade política", considerou.

Principalmente, continuou, "tendo em conta a situação internacional muito complexa, muito difícil, muito exigente, exigindo a todos os governantes competência para tomar as decisões certas que se impõem num momento que é internacionalmente muito incerto".

Questionado sobre a abstenção, Aníbal Cavaco Silva disse que tem "uma forte esperança" de que a abstenção "seja menor do que nas últimas eleições", já que no seu entender, "isso é decisivo", porque, "hoje são os portugueses que devem decidir o melhor que consideram para Portugal".

Segundo a Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna (SGMAI), podem votar para as eleições legislativas antecipadas de hoje 10,8 milhões de eleitores.

No total, serão eleitos 230 deputados, em 22 círculos eleitorais - 18 dos quais em Portugal continental e os restantes nos Açores, na Madeira, na Europa e Fora da Europa -, num ato eleitoral que terá um custo a rondar os 26,5 milhões de euros.

Concorrem a estas eleições 21 forças políticas, mais três do que nas eleições de março do ano passado.

O Partido Liberal Social (PLS) é o único partido estreante neste ato eleitoral, juntando-se a AD (PSD/CDS-PP), PS, Chega, IL, BE, CDU (PCP/PEV), Livre, PAN, ADN, RIR, JPP, PCTP/MRPP, Nova Direita, Volt Portugal, Ergue-te, Nós, Cidadãos!, PPM e, com listas apenas numa ou nas duas regiões autónomas, MPT, PTP e PSD/CDS/PPM.

Nas legislativas anteriores, a 10 de março de 2024, a taxa de abstenção situou-se nos 40,16%, a mais baixa desde 2005, quando ficou nos 35,74%, quando José Sócrates alcançou a primeira maioria absoluta do PS.

Leia Também: Votos só podem ter cruz no quadrado a seguir a símbolo, alerta CNE

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