"Aqui quem dá as propostas de trajetos e quem mostra o caminho que se pode fazer é o Livre", afirmou Rui Tavares no final de uma viagem de autocarro entre a Pontinha e o Arco do Cego, em Lisboa, para alertar para os problemas da mobilidade.
Numa mensagem que tem sido habitual nesta campanha eleitoral, Rui Tavares frisou que o Livre tem sido muito claro desde o início ao defender uma alternativa de governação à esquerda para que o presidente do PSD, Luís Montenegro, não continue no cargo de primeiro-ministro.
E, para isso, entendeu, a esquerda tem de mobilizar as pessoas e dizer claramente ao que vem.
Em sua opinião, os partidos têm de se posicionar, algo que o Livre tem feito ao dizer que está capaz de desempenhar funções executivas.
Ao nono dia de campanha eleitoral, Rui Tavares defendeu que o Livre será determinante numa alternativa à esquerda, motivo pelo qual é importante que fique à frente ou dispute o quarto lugar com a Iniciativa Liberal (IL).
Rui Tavares considerou que, nesse aspeto, a direita é pragmática e assume esse objetivo muito diretamente.
Segundo o dirigente do Livre, à medida que se aproxima o dia 18 de maio está muito claro de que existem duas alternativas de governação uma da Aliança Democrática (coligação PSD/CDS-PP) com a IL e outra do progresso e da ecologia.
E insistiu na ideia de que se a esquerda tiver mais deputados do que a AD e a IL há uma alternativa de governo.
O porta-voz do Livre sublinhou que a ética governativa e a exigência do Livre numa eventual solução à esquerda será "incomparável" com a da AD e IL, ressalvando que a IL só exige ter "uma conversinha" com a AD para juntar os seus programas.
Apelando à mobilização do eleitorado à esquerda, Rui Tavares destacou que a esquerda está cada vez mais perto de superar a direita.
Leia Também: Mortágua usa habitação como trunfo para captar eleitores do Chega