Questionada sobre a visão do partido em relação à política externa, a cabeça de lista por Lisboa da Nova Direita (ND), Ossanda Líber, na dia em que se celebra o Dia da Europa, defendeu que o Parlamento Europeu, "além de ser inútil, tem o problema grave de tomar decisões uniformizadas para países que não são uniformes".
Para Ossanda Líber, deve ser abandonada a "Europa política e prosseguirmos com aquilo que foi o objetivo inicial da Europa, que é uma Europa económica, uma aliança de interesses económicos e que sejam benéficos para toda a gente".
"Aquilo que nós não concordamos é essa tentativa de erosão da soberania do país, há uma tentativa de esvaziar o país daquela que é a sua autonomia, da sua independência, em prol de um poder centralizado em Bruxelas", acrescentou.
Ossanda Líber defende mais soberania, sobretudo energética, uma vez que "por conta de uma agenda que foi ditada pela Europa" e que, na realidade, não precisaríamos de estar submetidos a agendas europeias "porque nós temos condições para criar essa soberania".
Durante uma arruada que começou num supermercado em Telheiras e que passou por alguns estabelecimentos comerciais ao longo da rua Professor João Barreira, em Lisboa, Ossanda Líber confessou que escolheu Telheiras para esta ação porque "é um bairro muito importante de Lisboa" e porque nas eleições passadas o partido teve aqui "um resultado simpático".
Ao longo da ação de campanha em que à presidente da ND se juntaram mais quatro apoiantes, foram colados autoclantes em semáforos e distribuídos panfletos por vários estabelecimentos comerciais ao longo da rua Professor João Barreira, em Lisboa.
O Nova Direita vai concorrer a 13 dos 22 círculos eleitorais nas eleições de 18 de maio, sendo que nas eleições legislativas de 2024, as primeiras às quais o partido concorreu, obteve 0,25%, com 16.442 votos.
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