Rocha pede reforço de votos para poder ser "muito exigente" após eleições

O líder da IL garantiu hoje que não será pelo seu partido que "haverá instabilidade no país", mas pediu aos eleitores um reforço da votação para poder ser "muito exigente no dia seguinte" às eleições.

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Lusa
09/05/2025 17:25 ‧ ontem por Lusa

Política

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Em declarações aos jornalistas após ter visitado uma empresa metalúrgica em Santa Maria da Feira, distrito de Aveiro, Rui Rocha voltou a ser questionado se descarta ou aceita uma coligação pós-eleitoral com a AD.

 

"Há um compromisso claro com os portugueses para termos uma solução de estabilidade governativa. Não é pela IL que haverá instabilidade no país, mas o que é preciso perguntar é se, nomeadamente na habitação, saúde, impostos, crescimento económico, os outros estão ou não disponíveis para acompanhar a aceleração que a IL quer para o país", respondeu.

Rui Rocha reforçou que já foi "muito claro" sobre com quem é que a IL está disposta a entender-se ou não, descartando desde logo um acordo pós-eleitoral com o Chega ou com o PS, "porque são propostas socialistas, dirigistas, que vão trazer problemas sérios à economia".

"Agora, estando eu onde sempre estive, a pergunta deve ser dirigida aos outros: estão ou não disponíveis para a velocidade de transformação que a IL exige para o país?", desafiou.

Perante a insistência dos jornalistas sobre esta matéria, Rui Rocha disse que o propósito de uma campanha eleitoral não "é estar permanentemente a falar de cenários", reforçando que irá ser "responsável no dia seguinte" e "contribuir para uma solução de governação do país".

"Peço a força que os portugueses podem dar-nos para nós sermos muito exigentes no dia seguinte com todas as soluções políticas, em todos os cenários", disse, frisando que o sistema português é parlamentar e exige negociações.

"No dia seguinte, as propostas responsáveis, as propostas de mudança, terão de discutir. É normal, é isso que se passa no sistema parlamentar", referiu, garantindo que será exigente e que não prescindirá de duas questões: "trazer estabilidade e mudança ao país".

Questionado se não teme que a IL se torne inútil caso não consiga, junta com a AD, formar uma maioria, Rui Rocha respondeu: "Todos seremos inúteis na medida em que não formos capazes de transformar o país".

Interrogado sobre acha que haveria condições para um programa de Governo entre a AD e a IL ser viabilizado no parlamento, Rui Rocha respondeu: "Depende da força que os portugueses derem à IL".

"Se derem a força que desejamos, as coisas têm todas as condições para mudar, para irem no sentido certo, de termos liberdade económica, crescimento, para os nossos jovens poderem se estabilizar em Portugal. A estabilidade política só vale a pena se for para criar oportunidades para os portugueses do ponto de vista do seu crescimento", sustentou.

Leia Também: Rui Rocha deseja "muita sorte e capacidade de intervenção" ao novo Papa

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