Madeira. BE defende medidas para combater toxicodependência

O cabeça de lista do Bloco de Esquerda (BE) às eleições regionais na Madeira do próximo domingo, Roberto Almada, defendeu hoje medidas para combater a toxicodependência, considerando ser "um grave problema de saúde que não pode ser ignorado".

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© Helder Santos/ ASpress via Global Imagens

Lusa
22/05/2024 14:14 ‧ 22/05/2024 por Lusa

Política

Madeira

Numa iniciativa de campanha na Courelas, nas zonas altas do Funchal, o candidato bloquista considerou que a toxicodependência é "um fenómeno, infelizmente, generalizado, muito complexo e intrinsecamente ligado a graves problemas sociais".

Roberto Almada mencionou um estudo recente, no qual é apontado que "três em cada 10 jovens madeirenses já teve problemas com consumo excessivo de álcool e que a Madeira é a segunda região do país onde o consumo de novas substâncias psicoativas é mais elevado".

O deputado do BE eleito nas últimas eleições regionais, em 24 de setembro de 2023, argumentou que "o consumo de drogas é um problema social e de saúde pública e deve ser abordado como tal", enfatizando que "todas as pessoas devem ter acesso à saúde e todas as comunidades devem viver em segurança".

Para fazer face ao problema da toxicodependência, a candidatura do BE propõe o reforço da prevenção na área das toxicodependências, o aumento da capacidade de resposta e tratamento na Madeira, incluindo garantia de equipas comunitárias, e a criação de salas de injeção assistida, para redução de riscos, enunciou o candidato.

"Defenderemos e apresentaremos a criação de uma comunidade terapêutica integrada, para recuperação e reintegração dos doentes toxicodependentes", destacou, além da "criação de uma unidade pública que trate as pessoas dependentes do álcool, principal droga consumida na Madeira com efeitos sociais muito negativas".

Roberto Almada realçou que o BE tem uma "abordagem humanista" desta situação, visando " resolver este grave problema de saúde pública" e rejeita o que classifica de "abordagens autoritárias que algumas forças políticas têm que não resolvem o problema e discriminam as pessoas".

As legislativas de domingo na Madeira decorrem com 14 candidaturas a disputar os 47 lugares no parlamento regional, num círculo eleitoral único: ADN, BE, PS, Livre, IL, RIR, CDU (PCP/PEV), Chega, CDS-PP, MPT, PSD, PAN, PTP e JPP.

As eleições antecipadas ocorrem oito meses após as mais recentes legislativas regionais, depois de o Presidente da República ter dissolvido o parlamento madeirense, na sequência da crise política desencadeada em janeiro, quando o líder do Governo Regional (PSD/CDS-PP), Miguel Albuquerque, foi constituído arguido num processo em que são investigadas suspeitas de corrupção.

Em setembro de 2023, a coligação PSD/CDS venceu sem maioria absoluta e elegeu 23 deputados. O PS conseguiu 11, o JPP cinco, o Chega quatro, enquanto a CDU, a IL, o PAN (que assinou um acordo de incidência parlamentar com os sociais-democratas) e o BE obtiveram um mandato cada.

Leia Também: BE quer baixar o IVA e acusa Albuquerque de governar para os ricos

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