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Joana Amaral Dias apresenta queixa-crime após ser "agredida" em Lisboa

A cabeça de lista do ADN às Eleições Europeias terá sido insultada e agredida enquanto gravava um vídeo na Praça do Comércio, durante as comemorações dos 50 anos do 25 de Abril.

Joana Amaral Dias apresenta queixa-crime após ser "agredida" em Lisboa
Notícias ao Minuto

11:04 - 30/04/24 por Notícias ao Minuto

Política Violência

A cabeça de lista do ADN ao Parlamento Europeu, Joana Amaral Dias, vai apresentar queixa-crime, esta terça-feira, no Campus da Justiça, em Lisboa, após ter sido, alegadamente, agredida, enquanto gravava um vídeo para a sua página no Instagram, na Praça do Comércio, durante as comemorações dos 50 anos do 25 de Abril.

"Esta queixa-crime resulta das agressões e ofensas feitas à candidata Joana Amaral Dias, no passado dia 25 de Abril de 2024, quando estava a realizar um vídeo de campanha eleitoral, na Praça do Comércio, onde estava a decorrer um evento das comemorações relativas ao cinquentenário do 25 de Abril de 1974, o qual se pode ver no link da sua página do Instagram", lê-se no comunicado enviado pelo ADN ao Notícias ao Minuto.

No vídeo em questão Joana Amaral Dias aparece a filmar em frente a um tanque que se encontrava em exposição na Praça do Comércio e junto a um cartaz do ADN. A certa altura, um grupo de "pessoas desconhecidas", segundo o partido, aproxima-se da candidata e começa a "injuriá-la, ameaçá-la e agredir".

"No vídeo observa-se que estão preenchidos os pressupostos dos crimes de injúria, previsto e punido pelo artigo 180º, nº 1 do Código Penal, um crime de ameaça, previsto e punido pelos artigos 153º, nº 1 do Código Penal e um crime de ofensa à integridade física simples, previsto e punido pelo artigo 143º, nº 1 do Código Penal", lê-se no comunicado.

Segundo o ADN, "todos os intervenientes são desconhecidos" e "agiram de forma deliberada, livre e consciente, sabendo ser ilícita a proibida por lei a sua conduta", "ultrapassando o limite da liberdade de expressão".

Joana Amaral Dias terá "temido pela sua integridade física e até pela própria vida", garante ainda o partido, "visto estar em frente a uma multidão que estava a ser incitada pelas pessoas que a ofendiam e atacaram fisicamente". A candidata acabou por ser retirada do local pelo presidente do ADN, Bruno Fialho.

De acordo com o ADN , "uma das denunciadas é trabalhadora da Segurança Social de Braga e militante do Partido Socialista".

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