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"Nada justifica estas atrocidades". BE condena ataque a hospital em Gaza

Líder bloquista diz que é preciso travar "genocídio do Povo da Palestina".

"Nada justifica estas atrocidades". BE condena ataque a hospital em Gaza
Notícias ao Minuto

07:41 - 18/10/23 por Carmen Guilherme com Lusa

Política BE

A líder do Bloco de Esquerda, Mariana Mortágua, condenou, esta quarta-feira, o ataque que destruir um hospital em Gaza, no dia de ontem, provocando centenas de mortos. A bloquista defendeu que a comunidade internacional "não pode ficar indiferente perante este crime de guerra" e afirmou que é "tempo de juntar vozes" para exigir um cessar-fogo imediato.

"Israel atingiu um hospital em Gaza. Um ato horrível, que tirou a vida a profissionais de saúde, doentes de todas as idades. Mais de 500 mortes. A comunidade internacional não pode ficar indiferente perante este crime de guerra. Nada justifica estas atrocidades", começou por escrever a coordenadora do Bloco de Esquerda, numa publicação divulgada na rede social X (antigo Twitter).

"É tempo de juntar vozes na exigência de um cessar fogo imediato que trave o genocídio do povo da Palestina", acrescentou.

De realçar que o ataque ao hospital, onde muitos habitantes de Gaza se refugiaram para escapar aos bombardeamentos israelitas, provocou reações contra o Estado judeu em todo o mundo

O Exército de Israel insistiu que a explosão não foi causada por fogo israelita mas por foguetes da Jihad Islâmica, que já negou estas acusações.

O Ministério da Saúde da Faixa de Gaza, dirigido pelo movimento Hamas, divulgou na terça-feira que pelo menos 500 pessoas foram mortas num ataque que atribuiu a Israel.

A Igreja Episcopal de Jerusalém, que administra o hospital atingido, condenou um ataque brutal ocorrido "durante os ataques israelitas", denunciando um "crime contra a humanidade".

Diversos hospitais da Cidade de Gaza tornaram-se local de refúgio para centenas de pessoas, na esperança de serem poupados aos contínuos bombardeamentos e após Israel ter ordenado a todos os residentes da cidade e áreas circundantes que se retirassem para o sul da Faixa de Gaza, e que diversas organizações internacionais consideraram impossível de concretizar por envolver mais de um milhão de habitantes.

Na Faixa de Gaza, o conflito entre o Estado judaico e as milícias do enclave iniciado em 07 de outubro já provocou pelo menos 3 mil mortos entre a população palestiniana, segundo dados do ministério da Saúde, que se refere a mais de 12.500 feridos.

Na Cisjordânia ocupada, as forças israelitas já mataram pelo menos 50 palestinianos, para além de centenas de feridos e pelo menos 200 detenções.

O ataque surpresa do Hamas em 7 de outubro terá provocado em Israel mais de 1.400 mortos, na maioria civis.

Leia Também: Exército reafirma culpa da Jihad Islâmica pela explosão em hospital

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