"Não serei candidato à liderança do PS/Madeira nas eleições internas"

O presidente do PS/Madeira, Sérgio Gonçalves, anunciou hoje que não se vai recandidatar à liderança da estrutura regional nas próximas eleições internas, reconhecendo que o partido não cumpriu os objetivos definidos para as legislativas regionais de 24 de setembro.

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© Facebook/ PS Madeira

Lusa
02/10/2023 20:19 ‧ 02/10/2023 por Lusa

Política

Sérgio Gonçalves

"Cumprirei até ao fim o meu mandato como presidente do Partido Socialista da Madeira, mas não serei candidato à liderança do Partido Socialista da Madeira nas próximas eleições internas", afirmou Sérgio Gonçalves, numa conferência de imprensa que decorreu na sede regional do partido, no Funchal.

Questionado sobre o porquê de não se demitir, o socialista considerou que, apesar de ter falhado os objetivos que tinha definido para regionais, "não há razão para não cumprir o mandato" que termina "dentro de poucos meses".

"Apenas tomo a decisão pública de não me recandidatar para um próximo mandato na liderança do Partido Socialista da Madeira", disse, assegurando, no entanto, que cumprirá o mandato como deputado.

"Eu continuo e continuarei disponível para o partido como deputado e em tudo aquilo que possa ser útil no futuro", realçou Sérgio Gonçalves, eleito presidente do PS/Madeira em fevereiro do ano passado.

O socialista recusou que o partido a nível regional fique mais instável, defendendo que "o PS está cada vez mais forte, tem cada vez mais quadros competentes e demonstrou claramente que, em relação a qualquer outra força política na Madeira, tem soluções concretas para os problemas dos madeirenses, para os problemas da região".

"E eu estou certo que no futuro continuará nesse caminho de afirmação como alternativa, como única alternativa e uma vez mais, infelizmente, pelas piores razões, os madeirenses perceberam que só o voto no PS pode mudar a Madeira", reforçou.

Sérgio Gonçalves referiu ainda que houve "um desejo coletivo de mudança", que foi possível observar durante a campanha eleitoral e que contribuiu para "confirmar o fim de uma maioria do PSD".

"Um PSD moribundo que se viu obrigado a encontrar muletas para se conseguir manter de pé. E parece que em política vale tudo para permanecer no poder. Para mim não é assim, não vale tudo em política e não posso aceitar que assim seja", acrescentou.

A coligação PSD/CDS-PP venceu as legislativas regionais em 24 de setembro, mas ficou a um deputado da maioria absoluta, tendo sido anunciado, dois dias depois, um acordo de incidência parlamentar com o PAN, que conseguiu um mandato.

O PS elegeu onze deputados - menos oito em relação às regionais de 2019 -, o JPP cinco e o Chega quatro, enquanto a CDU (PCP/PEV), o BE, o PAN e a IL elegeram um deputado cada.

Leia Também: Albuquerque aponta que novo Governo da Madeira "tome posse dia 17"

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