"As pessoas cada vez mais, ao longo da campanha, aproximaram-se. Este é um sinal claro que as pessoas também acreditam no projeto, acreditam no Chega e querem mudança", afirmou, vincando que o balanço da campanha para as regionais de domingo, que hoje termina, é "deveras positivo".
Miguel Castro, também líder do partido na região, falava no âmbito de uma arruada no centro do Funchal, onde os candidatos e apoiantes distribuíam panfletos, esferográficas e camisolas, repetindo com frequência um dos lemas da campanha: "Vamos acabar com a corrupção".
A iniciativa contou com a presença do presidente do partido, André Ventura, que participou em diversas ações no decurso da campanha e cujo rosto aparece em vários cartazes, ao lado do cabeça de lista.
Miguel Castro disse que a atitude de André Ventura "ajudou imenso" a sua candidatura e está confiante que o partido vai eleger um grupo parlamentar.
O candidato explicou que o projeto do Chega consiste em "lutar contra a corrupção, fazer uma política de transparência, fazer uma política mais humanista, mais virada para as pessoas", procurando acabar com o "estigma de que o político é o todo poderoso".
"Acho que é isto que falta à política, nomeadamente à política regional", disse.
As legislativas da Madeira decorrem domingo, com 13 candidaturas a disputar os 47 lugares no parlamento regional, num círculo eleitoral único.
PTP, JPP, BE, PS, Chega, RIR, MPT, ADN, PSD/CDS-PP (coligação Somos Madeira), PAN, Livre, CDU (PCP/PEV) e IL são as forças políticas que se apresentam a votos.
O Chega foi alvo de dois recursos que pretendiam inviabilizar a sua candidatura, mas o Tribunal Constitucional indeferiu ambos.
Os dois queixosos (o partido ADN e um militante do Chega) reclamavam que a candidatura não fosse admitida, considerando o acórdão do Tribunal Constitucional n.º 520/2023, que declarou inválida a V Convenção Nacional do Chega.
Nas anteriores regionais, em 2019, os sociais-democratas elegeram 21 deputados, perdendo pela primeira vez a maioria absoluta que detinham desde 1976, e formaram um governo de coligação com o CDS-PP (três deputados). O PS alcançou 19 mandatos, o JPP três e a CDU um.
Nesse ato eleitoral, o Chega reuniu 762 votos, mas agora o cabeça de lista, Miguel Castro, salienta que objetivo é "só parar na assembleia".
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