TAP? PAN manifesta preocupação com gestão do processo de privatização

A porta-voz do PAN manifestou hoje preocupação com a "forma como o processo de privatização da TAP possa estar a ser gerido", alegando que não se conhecem as condições em que a companhia vai ser vendida.

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Lusa
27/04/2023 19:44 ‧ 27/04/2023 por Lusa

Política

PAN

Inês Sousa Real falava aos jornalistas no parlamento depois de o Conselho de Ministros ter decidido hoje realizar duas avaliações independentes ao valor da TAP, com vista a iniciar o processo de privatização da companhia aérea.

A deputada única considerou estarem em causa "mais de três mil milhões de euros do erário público que já foi injetado na empresa".

"Não sabemos ainda em que condições é que a mesma vai ser vendida, que postos de trabalho é que vão ser ou não preservados, e mais, que tipo de contrapartidas é que vão existir. Porque se for para existir algum tipo de 'encapotamento' das contrapartidas financeiras que possam existir para o privado que venha a adquirir a empresa, é de facto com preocupação que olhamos para esta opção", afirmou.

De acordo com o ministro das Finanças, Fernando Medina, o Governo quer aprovar até julho o decreto-lei que iniciará a privatização da TAP, seguindo-se a aprovação de uma resolução em Conselho de Ministros que definirá os termos do processo e o caderno de encargos.

Inês Sousa Real reagiu ainda ao facto de a comissão técnica que está a estudar a expansão da capacidade aeroportuária de Lisboa ter anunciado hoje nove opções possíveis para o novo aeroporto, que incluem as cinco definidas pelo Governo - Portela+Montijo; Montijo+Portela; Alcochete; Portela +Santarém; Santarém - às quais se juntam Portela+Alcochete, Portela+Pegões, Rio Frio+Poceirão e Pegões.

A deputada voltou a posicionar-se contra a solução Montijo, salientando que "há uma relevante avifauna que vai ser afetada se esta solução vier a ser viabilizada".

"No fundo mais não é do que estar a legitimar o famigerado despacho de Pedro Nuno Santos e, por isso, parece-nos incompreensível que esta opção se mantenha em cima da mesa", acrescentou.

Inês Sousa Real lamentou também que a opção Beja "tenha sido descartada", considerando que era importante "por uma questão de coesão territorial".

Para a deputada, é necessário que "toda e qualquer solução que venha a ser depois viabilizada, garanta não só as dimensões sociais do ponto de vista das infraestruturas, mas também ambientais".

Leia Também: Moedas pede rapidez na escolha da nova localização do aeroporto de Lisboa

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