Deputados do PS questionam Governo sobre atraso na A1
Seis deputados do Partido Socialista (PS) questionaram o ministro da Economia sobre a demora na abertura do nó de Soure na autoestrada A1, obra que alegam estar concluída há dois meses.
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Política Soure
Numa nota enviada hoje à agência Lusa, os deputados Paulo Campos, Mário Ruivo, João Portugal, João Paulo Pedrosa, Odete João e Jorge Gonçalves questionam "qual a razão para que o Estado não tenha ainda aberto ao tráfego o nó de Soure" e qual a data contratual estabelecida com a concessionária Brisa.
Os deputados do PS querem ainda ser esclarecidos sobre se a responsabilidade pelo atraso é da concessionária e, em caso afirmativo, quais as medidas tomadas pelo Governo, nomeadamente, se já foram aplicadas coimas à Brisa pela demora na abertura do nó, situado entre Pombal e Condeixa-a-Nova.
"Caso a responsabilidade seja do Estado, porque é que o Governo não atuou de forma diligente, na salvaguarda dos interesses das populações e das empresas, procedendo à abertura, na data contratual, do referido nó de Soure?", questionam.
Os parlamentares pretendem também que o Governo explique "como é que um relevante investimento público está concretizado mas as populações e as empresas são privadas da sua utilização".
No texto, os deputados socialistas consideram o nó em causa como "uma infraestrutura fundamental" para as populações e empresas dos concelhos de Soure e de Pombal, nos distritos de Coimbra e Leira, alegando que o facto de se encontrar encerrado "sem qualquer justificação", resulta em prejuízos para as populações e para o desenvolvimento empresarial dos dois distritos.
Contactada pela agência Lusa, fonte da concessionária Brisa confirmou que o nó de Soure "ainda não está aberto à circulação" automóvel, indicando, no entanto, que está "praticamente acabado".
Sobre as questões colocadas pelos deputados do PS a fonte recusou mais esclarecimentos, referindo que a concessionária das autoestradas "não pode responder pelo Governo".
No início de dezembro de 2013, durante uma visita às obras de construção do nó de Soure, a Brisa estimava a abertura da infraestrutura para finais de janeiro, um atraso de sensivelmente um mês em relação à programação original.
"Foi um inverno rigoroso, prolongado e chuvoso, que teve impacto na obra por causa dos solos muito argilosos", disse na altura aos jornalistas Franco Caruso, diretor de comunicação da concessionária de autoestradas.
A empreitada, que tem um custo estimado de cerca de 6,5 milhões de euros, foi iniciada em outubro de 2012.
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