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Legislativas: CDS apresenta programa eleitoral até meados de dezembro

O CDS-PP vai apresentar até meados de dezembro o seu programa eleitoral, com 15 medidas, que passarão por um "choque fiscal para reduzir impostos", combate à corrupção e liberdade de escolha no ensino e na saúde.

Legislativas: CDS apresenta programa eleitoral até meados de dezembro
Notícias ao Minuto

20:43 - 26/11/21 por Lusa

Política Legislativas

Em conferência de imprensa na sede do partido, em Lisboa, Francisco Rodrigues dos Santos disse que apresentará ao Conselho Nacional que se reúne esta noite um "compromisso eleitoral com 15 medidas-chave tendo em vista as eleições legislativas do próximo dia 30 de janeiro", que serão "propostas de rutura com o socialismo".

Este programa eleitoral, cujas linhas gerais serão hoje debatidas no órgão máximo do partido entre congressos, será coordenado por um conjunto de personalidades e contará também com a colaboração dos ex-presidentes do partido José Ribeiro e Castro e Manuel Monteiro.

O objetivo é apresentar o documento "aos portugueses até à primeira quinzena de dezembro", indicou o líder do CDS-PP.

"Apresentamos também hoje aos conselheiros nacionais a possibilidade de se expressarem em liberdade sobre as orientações programáticas que acham que devem estar vertidas neste compromisso eleitoral do CDS. A partir daí, com as personalidades escolhidas, com os contributos que recolhermos do Conselho Nacional do partido, estaremos em condições para preparar a elaboração deste compromisso eleitoral, que decorrerá até ao final da primeira quinzena de dezembro", indicou.

Na declaração aos jornalistas, o presidente centrista levantou um pouco 'o véu' ao que se pode esperar no programa e destacou algumas das propostas que quer que o CDS defenda nas eleições legislativas de 30 de janeiro, como "recompor o elevador social para que trabalhar compense, para que cada um possa subir na vida através do seu esforço e do seu mérito", um "choque fiscal para reduzir impostos" e apoiar os jovens e os idosos.

O CDS quer também "aliviar o peso das empresas públicas no Estado, para que os portugueses não sejam constantemente chamados a pagar os impostos para satisfazer estes buracos que são deixados governo após governo, para que os recursos do Estado sejam alocados às funções de soberania que só o Estado pode exercer e para dignificar as Forças Armadas e forças de segurança".

E ainda dar liberdade de escolha para as famílias escolherem as escolas que os filhos vão frequentar e "dar liberdade aos doentes para que possam escolher o hospital onde são tratados".

O combate à corrupção é outro dos temas que o líder quer ver vertidos no compromisso eleitoral do CDS, através do levantamento de "todos os obstáculos políticos e legais" a esse combate, bem como a rejeição da "ideologia de género e o politicamente correto", além de "todas as restrições à liberdade de expressão".

Francisco Rodrigues dos Santos disse também que fará "questão de apresentar" o programa eleitoral ao Conselho Nacional "para que seja aprovado".

"Não havia sequer esta obrigação legal, porque não decorre dos nossos estatutos essa mesma vinculatividade, mas no entanto acho que é de bom tom o líder do partido sufragar também a proposta política do CDS no órgão máximo entre congressos, que é o Conselho Nacional do partido", defendeu.

O Conselho Nacional do CDS-PP - órgão máximo do partido entre congressos - reúne-se hoje a partir das 21:00, por videoconferência. Da ordem de trabalhos consta a discussão e votação dos critérios de designação dos candidatos às eleições legislativas antecipadas de 30 de janeiro, a votação de uma eventual coligação com o PSD no círculo eleitoral da Madeira e ainda a discussão das linhas do programa eleitoral do CDS-PP.

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