Meteorologia

  • 19 ABRIL 2024
Tempo
18º
MIN 15º MÁX 21º

Posição de Portugal sobre conflito em Gaza: São "estratégias pessoais"

Ana Gomes defende que há um alinhamento de posição com a Alemanha.

Posição de Portugal sobre conflito em Gaza: São "estratégias pessoais"
Notícias ao Minuto

09:58 - 17/05/21 por Notícias ao Minuto

Política Ana Gomes

No habitual espaço de comentário, aos domingos, na SIC Notícias, Ana Gomes abordou a escalada de violência no Médio Oriente. Para a ex-eurodeputada, o posicionamento de Portugal sobre o aumento da tensão em Jerusalém Oriental, prende-se com interesses pessoais de alguns membros do Governo português. 

"Tenho a impressão que se deve à Alemanha, porque isto tem a ver com estratégias pessoais de alguns no Governo, em relação ao seu próprio futuro. (...) Não só no Ministério dos Negócios Estrangeiros, a todos os níveis. Há um alinhamento com Alemanha", defendeu. 

De acordo com Ana Gomes, não há outra razão que explique este posicionamento "bastante parcial pró-israelita", que se afasta da tradição política portuguesa sobre a matéria. 

"Não tenho outra explicação para Portugal ter as posições que tem, que acho que são contrárias ao interesse nacional, europeu e mundial", considerou.

Ainda sobre o conflito no Médio Oriente, Ana Gomes recordou que a Europa podia fazer "a diferença para deslocar a balança" no Conselho de Segurança da ONU, mas está também de mãos atadas devido à Alemanha. 

"É o que explica que a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, tenha tomado uma posição extremamente parcial, que só vê os feridos do lado israelita e não os do lado palestiniano, como se as crianças palestinianas fossem menos inocentes do que as israelitas", argumentou.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros escreveu, na passada terça-feira, no Twitter que Portugal condenava "o lançamento indiscriminado de mísseis a partir da Faixa de Gaza contra civis israelitas".

Ate ao momento, pelo menos 188 palestinianos foram mortos nas centenas de ataques aéreos de Israel em Gaza, incluindo 55 crianças e 33 mulheres, e 1.230 pessoas ficaram feridas.

Leia Também: Conselho de Segurança sem acordo para declaração sobre Israel e Palestina 

Recomendados para si

;
Campo obrigatório