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Tiago Mayan alertou para segurança e sigilo no voto nos lares

O candidato presidencial Tiago Mayan Gonçalves alertou que o voto em lares, que teve início hoje, tem que ser exercido em condições de "segurança, sigilo e confidencialidade".

Tiago Mayan alertou para segurança e sigilo no voto nos lares
Notícias ao Minuto

20:22 - 19/01/21 por Lusa

Política Presidenciais

"O que mais me preocupa é o contexto de segurança não só em termos de saúde desses utentes, mas também de segurança do exercício do seu voto", afirmou, no Porto, o candidato apoiado pela Iniciativa Liberal (IL).

Os votos dos quase 13 mil idosos em lares e pessoas em confinamento que se inscreveram para votar começaram hoje a ser recolhidos, havendo, no total, 12.906 pessoas que vão poder votar sem sair à rua entre hoje e quarta-feira, segundo dados do Ministério da Administração Interna.

Tiago Mayan observou que o voto tem que ser "uma liberdade exercida em condições de segurança, sigilo e de confidencialidade". "De facto, preocupa-me pensar como é que isso poderá ser desenvolvido dessa forma", salientou.

Apontou ainda a questão "de segurança de saúde destas pessoas" e salientou não estar a ver que "tenham condições objetivas de garantir um devido afastamento social", lembrando as brigadas constituídas por várias pessoas que vão aos lares, espaços fechados e restritos, e "exercer todo um processo eleitoral com um conjunto de utentes".

"A mim surpreende-me. Pode soar muito bem concebido num gabinete no Ministério da Administração Interna, mas pensando no terreno, e eu falei disto com Rui Moreira, na Câmara do Porto, que a realidade dos lares no município do Porto são estruturas muito pequenas e que, de facto, não reúnem as condições que permitiriam em segurança, quer de saúde quer de confidencialidade, um exercício efetivo do direito de voto", salientou.

Disse ainda que essa "tarefa foi simplesmente atirada para as mãos dos municípios que estão agora a tentar resolver o problema".

As eleições presidenciais estão marcadas para 24 de janeiro e esta é a 10.ª vez que os portugueses são chamados a escolher o Presidente da República em democracia, desde 1976.

A campanha eleitoral começou em 10 de janeiro e decorre até sexta-feira, com o país a viver sob medidas restritivas devido à pandemia. Concorrem às eleições sete candidatos, Marisa Matias (apoiada pelo Bloco de Esquerda), Marcelo Rebelo de Sousa (PSD e CDS/PP) Tiago Mayan Gonçalves (Iniciativa Liberal), André Ventura (Chega), Vitorino Silva, mais conhecido por Tino de Rans, João Ferreira (PCP e PEV) e a militante do PS Ana Gomes (PAN e Livre).

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