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JS aconselha voto em Ana Gomes, Marisa Matias ou João Ferreira

A Juventude Socialista (JS) recomendou aos seus militantes o apoio aos candidatos presidenciais "à Esquerda", Ana Gomes, Marisa Matias ou João Ferreira, propondo que se envolvam nas respetivas campanhas.

JS aconselha voto em Ana Gomes, Marisa Matias ou João Ferreira
Notícias ao Minuto

11:38 - 10/01/21 por Lusa

Política Presidenciais

A Comissão Nacional dos jovens do PS, que se reuniu no sábado de forma digital, decidiu "recomendar aos seus militantes analisar, apoiar e envolverem-se nas campanhas dos candidatos à esquerda".

"O espaço político da Esquerda está, nestas eleições presidenciais, representado pela socialista Ana Gomes, a bloquista Marisa Matias e o comunista João Ferreira. Os jovens socialistas encontram em cada um deles um percurso de vida com provas dadas na luta contra as desigualdades e as injustiças sociais", argumenta a JS, numa tomada de posição subscrita pelo líder, Miguel Costa Matos.

Lembrando que no final do ano passado o partido deu liberdade de voto aos seus militantes na escolha do próximo Presidente da República, a estrutura que representa os jovens socialistas realça que quer preservar "o espaço de liberdade e cidadania que o PS conferiu aos seus militantes, não colocando ninguém na condição de apoiar uma candidatura de esquerda distinta a uma apoiada pela JS".

A JS salienta igualmente a necessidade de "uma análise política própria do último mandato presidencial, dos desafios que o país enfrenta e da importância de votar à esquerda nestas eleições presidenciais", defendendo que as eleições presidenciais de 24 de janeiro não podem ser desvalorizadas.

Para os jovens socialistas, "esta eleição é diferente de todas as demais, compreendendo candidaturas individuais e pondo em jogo não só programas de governo ou geometrias parlamentares, mas uma visão do mundo e uma visão do Estado democrático e da forma como a Presidência pode dar voz a essas causas e esses valores".

"Hoje, mais do que nunca, o povo português precisa de um chefe de Estado que, como dita a Constituição da República Portuguesa, represente a República Portuguesa, garanta a independência nacional, a unidade do Estado e o regular funcionamento das instituições democráticas. Este é um combate do qual não desertamos", prossegue a nota, que ressalva que "nenhum ato eleitoral está ganho à partida e nenhum candidato deve estar acima de qualquer escrutínio".

Esta estrutura socialista apresenta "15 reivindicações" com vista ao desenvolvimento do país e da democracia, a começar pelo combate ao "populismo de extrema-direita e a sua normalização", a defesa da Constituição e o repúdio por "qualquer revisão constitucional que atente contra o núcleo fundamental" dos direitos, liberdades e garantias.

Entre outras, a JS propõe que seja designado para o Conselho de Estado um jovem com 30 anos, ou anos, com um percurso reconhecimento, que o Presidente da República pugne "pela ética e rigor na atividade política", defenda "a gratuitidade do ensino em todos os ciclos e do Serviço Nacional de Saúde", que adote "como causa a legalização da produção e consumo recreativo de canábis" e, ainda, que lute "pela estabilidade política e social, valorizando o diálogo social e a cooperação institucional".

As eleições presidenciais, que se realizam em plena epidemia de covid-19 em Portugal, estão marcadas para 24 de janeiro e esta é a 10.ª vez que os portugueses são chamados a escolher o Presidente da República em democracia, desde 1976.

A campanha eleitoral decorre entre 10 e 22 de janeiro, com o país a viver sob medidas restritivas devido à epidemia. Concorrem às eleições sete candidatos, Marisa Matias (apoiada pelo Bloco de Esquerda), Marcelo Rebelo de Sousa (PSD e CDS/PP) Tiago Mayan Gonçalves (Iniciativa Liberal), André Ventura (Chega), Vitorino Silva, mais conhecido por Tino de Rans, João Ferreira (PCP e PEV) e a militante do PS Ana Gomes (PAN e Livre).

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