Nas eleições de 26 de janeiro de 1986, Diogo Freitas do Amaral, um dos fundadores do CDS, obteve 46,31% dos votos, Mário Soares, líder histórico do PS, 25,43%, Francisco Salgado Zenha, outro histórico socialista, 20,88% e Maria de Lurdes Pintassilgo, independente de esquerda, 7,38%.
A abstenção foi de 24,62%.
Com este resultado, nenhum dos candidatos conseguiu mais de metade dos votos validamente expressos, o que obrigou a um segundo sufrágio, em 16 de fevereiro de 1986, que Mário Soares venceu com 51,18% dos votos, contra 48,82% de Freitas do Amaral, e com a abstenção nos 22,01%.
Para as presidenciais de 24 de janeiro de 2021, as sondagens não apontam para uma segunda volta, dado que o atual Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, surge em todas elas à frente nas intenções de voto com mais de 50%.
Nesta pré-campanha, André Ventura, o candidato de direita radical apoiado pelo Chega, tem insistido numa segunda volta, entre ele e Marcelo. A socialista Ana Gomes, também já disse acreditar que esse é um cenário possível e Vitorino Silva, mais conhecido por Tino de Rans, definiu a segunda volta como um dos objetivos da sua campanha.
Às eleições presidenciais de 24 de janeiro, concorrem sete candidatos, Marisa Matias, apoiada pelo BE, o atual Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, apoiado por PSD e CDS, Tiago Mayan Gonçalves, apoiado pela Iniciativa Liberal, André Ventura, do Chega, Vitorino Silva, conhecido como "Tino de Rans", João Ferreira, apoiado pelo PCP, e a socialista Ana Gomes, apoiada pelo PAN, Livre e dirigentes do PS.