PCP/Congresso: Comité central cumpre "regra de ouro" da maioria operária
A lista do comité central do PCP, a eleger no sábado no congresso de Loures, vai respeitar a "regra de ouro" fixada por Álvaro Cunhal de ter uma maioria de membros de origem operária, no caso 44,96%.
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Política PCP/Congresso
De acordo com a proposta de comité central, órgão máximo de direção dos comunistas, a lista "inclui 129 camaradas", uma redução relativamente ao anterior, há 33 saídas e 19 são novos dirigentes.
A composição do comité central ainda é passível de alterações, antes da sessão fechada, agendada para sábado.
Segundo a proposta, entre os 129 militantes propostos, 58 são operários (44,96%), 29 são empregados (22,48%), o que dá uma soma de 67,44%.
Há 42 membros que são "intelectuais e quadros técnicos" (32,55%) e 27,9% são mulheres (36).
A média etária é 49,08 anos.
A maioria dos candidatos ao comité central (79) são funcionários do partido e três são funcionários da JCP.
A chamada "regra de ouro" dita que a maioria do comité central tem de ser composto por uma maioria de membros de origem operária e foi definida pelo líder histórico do PCP, Álvaro Cunhal, no livro "O Partido com Paredes de Vidro".
"No PCP, a maioria operária no Comité Central, nos seus organismos executivos e em todos os organismos de direção sempre que possível é considerada como uma 'regra de ouro'. Não se trata de uma imposição que não tenha em conta os quadros existentes num momento dado. Mas trata-se de uma orientação que determina critérios de seleção e de promoção", escreveu Cunhal.
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