Ministro das Finanças elogia e envia sinais a partidos que vão abster-se
O ministro das Finanças utilizou hoje a manhã de debate na generalidade do Orçamento do Estado de 2021 (OE2021) para dar sinais de aproximação aos partidos que anunciaram a sua abstenção, viabilizando as contas para o próximo ano.
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Política OE2021
Ao longo da manhã, João Leão distribuiu elogios ao PCP, PAN e PEV, mesmo quando, como aconteceu com os comunistas, criticaram o Governo pelo atraso em decisões previstas para este ano em áreas como a saúde, com a construção dos novos hospitais do Seixal (Setúbal) e Évora ou na gratuitidade das creches.
Às três bancadas afirmou que o executivo planeia, até ao final do ano, cumprir os compromissos assumidos para o Orçamento do Estado de 2020.
E, apesar de não dar pormenores, deu abertura ao PAN para conversar sobre a taxa de carbono para os transportes aéreos e marítimos, elogiando o contributo deste partido nesta área das alterações climáticas e ambiente.
Depois, elogiou o "papel importante" do Partido Ecologista "Os Verdes" (PEV) para a proposta de vedar os apoios públicos a empresas sediadas em 'offshore'.
A João Oliveira, líder parlamentar do PCP, questionou o Governo sobre atrasos em vários dossiês do orçamento deste ano, mas João Leão respondeu que pretende cumpri-los, realçando o "papel importantíssimo do PCP" para garantir que o processo do hospital de Évora "avança rapidamente".
A Assembleia da República deverá aprovar hoje, na generalidade, a proposta do Governo de Orçamento de Estado para 2021 apenas com os votos favoráveis da bancada parlamentar do PS.
O orçamento deverá ser viabilizado à justa, contando com abstenções do PCP, PAN e PEV, bem como das deputadas não inscritas Cristina Rodrigues (ex-PAN) e Joacine Katar Moreira (ex-Livre).
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