BE saúda contratações para SNS, mas salienta que não significam reforço

A coordenadora do BE, Catarina Martins, saudou hoje como "positivo" que o Estado vá integrar mais enfermeiros e médicos no Serviço Nacional de Saúde (SNS), mas salientou que se trata de "vincular quem já está" e não de novos profissionais para o setor.

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Lusa
01/10/2020 13:20 ‧ 01/10/2020 por Lusa

Política

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De acordo com o jornal Público, o Conselho de Ministros vai hoje aprovar a integração nos quadros do SNS de 2.995 enfermeiros (contratados provisoriamente durante a pandemia de covid-19) e, no final de outubro, serão também integrados 1.385 médicos especialistas.

"O que estamos a fazer é a vincular quem já está, em nenhuma destas situações entra gente nova para o SNS", afirmou Catarina Martins, questionada sobre esta notícia no final de uma visita à Liga Portuguesa contra o Cancro, em Lisboa.

A líder do BE recordou que o partido tinha colocado como "condição ao Governo" para negociar o Orçamento do Estado para 2021 "cumprir o que estava previsto" no de 2020 para a área da saúde, chamando a atenção que quase tudo o que estava acordado no plano da saúde mental está por cumprir.

"Registamos estas vinculações e o aspeto positivo de acontecerem, mas não estamos a colocar mais gente no SNS. Continuamos a precisar de mais profissionais e por isso essa vai continuar a ser uma prioridade do BE no próximo Orçamento", referiu.

No final de uma reunião de hora e meia com a Liga Portuguesa contra o Cancro, Catarina Martins referiu que o partido está preocupado "com a resposta global" do SNS, quer à covid, quer a outras doenças e destacou duas iniciativas legislativas do partido.

Por um lado, uma resolução que será debatida na sexta-feira no parlamento e que recomenda ao Governo medidas de recuperação e reforço da atividade dos cuidados de saúde primários e outra, agendada para o plenário de dia 16, para que os doentes com incapacidade superior a 60% sejam dispensados de juntas médicos, "com atrasos de meses".

"Julgamos que é muito importante o país responder à covid, mas não podemos esquecer todas as outras situações de acesso à saúde e de proteção aos doentes", reforçou, apontando a doença oncológica como uma das que mais efeitos negativos poderá sentir no médio e longo prazo devido ao foco na pandemia.

 

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