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CDS-PP diz que Portugal toma decisões de acordo com realidade portuguesa

O líder do CDS-PP, Francisco Rodrigues dos Santos, sustentou que Portugal "toma decisões que vão ao encontro daquilo que é a realidade portuguesa", numa reação à posição do embaixador dos EUA em Lisboa.

CDS-PP diz que Portugal toma decisões de acordo com realidade portuguesa
Notícias ao Minuto

16:49 - 28/09/20 por Lusa

Política CDS

Questionado sobre as declarações proferidas pelo embaixador dos EUA, George Glass, em entrevista ao Expresso, publicada na edição de sábado, em que defende que "Portugal tem de escolher entre os aliados e os chineses", Francisco Rodrigues dos Santos, sustentou que Portugal tem como parceiros "países que servem o entendimento estratégico do país".

"Portugal é uma nação soberana com mais de 900 anos de história que tem parceiros com quem partilhamos o interesse atlântico e temos relações comerciais com os países que servem o entendimento estratégico do nosso país", frisou o líder centrista que falava aos jornalistas, à margem de uma reunião com a administração do Porto de Sines, no distrito de Setúbal.

Francisco Rodrigues dos Santos acrescentou ainda que o país tem procurado "estabelecer este equilíbrio e correspondendo à visão do bloco económico onde estamos inseridos, que é a Europa, vamos certamente optar por tomar as decisões que vão ao encontro daquilo que é a realidade portuguesa, das carências da nossa economia e dos desafios que se colocam do ponto de vista do nosso crescimento".

Na entrevista ao Expresso, o embaixador norte-americano em Lisboa considera que "Portugal acaba inevitavelmente por ser parte do campo de batalha na Europa entre os Estados Unidos e a China" e alega que esta potência "é uma nova China, com planos de longo prazo para acumular influência maligna através da economia, política ou outros meios".

Segundo George Glass, "nos últimos três anos" Portugal tem olhado para os EUA como "amigos" e "aliados" no domínio da segurança e defesa e para a República Popular da China como "parceira económica".

O embaixador dos EUA defendeu que "não se pode ter os dois" e que os portugueses "têm de fazer uma escolha agora" entre "trabalhar com os parceiros de segurança, os aliados, ou trabalhar com os parceiros económicos, os chineses".

"Quer dizer que, quando estamos a falar de infraestruturas críticas e necessidades de segurança nacional, não podem trabalhar com a China. Vimos isso com o início da implementação do 5G ? e o que isso significa para a segurança nacional ? e a forma como se trabalha com os aliados", acrescentou.

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