PCP contesta intenção do Governo de reprivatização da Efacec
O PCP considera que a decisão do Governo, aprovada em Conselho de Ministros e já promulgada pelo Presidente da República, "não responde aos interesses nacionais".
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Política Partidos
O Governo aprovou, esta quinta-feira, em Conselho de Ministros, a nacionalização e posterior reprivatização da EFACEC, tendo o respetivo decreto-lei sido já promulgado pelo Presidente da República. Uma decisão que o PCP contesta porque "não responde aos interesses nacionais".
"A EFACEC é uma empresa estratégica para o país, uma das mais importantes no âmbito da indústria transformadora nacional, envolvendo mais de 2.000 trabalhadores e da qual dependem dezenas de micro, pequenas e médias empresas, em particular na região Norte", destaca o partido.
Entende o Partido Comunista que "a nacionalização definitiva" da empresa era a única solução para "os problemas de tesouraria" e para a garantia dos "direitos dos trabalhadores, integrando-a no Sector Empresarial do Estado e num projeto de desenvolvimento nacional". Esta é, na opinião dos comunistas, "a solução que se impõe".
Neste sentido, e tendo em conta a decisão do Governo anunciada esta quinta-feira, "o PCP promoverá a apreciação parlamentar do decreto-lei em questão para que a Assembleia da República possa impedir a futura reprivatização da EFACEC".
"Com a degradação da situação financeira [da EFACEC] ao longo dos últimos meses, ficou claro que, sem uma intervenção pública e ficando a empresa à mercê dos interesses privados, o futuro da empresa estaria comprometido", conclui o PCP, reforçando que "não pode estar de acordo que sejam mobilizados agora milhões de euros de recursos públicos para responder às pressões e exigências dos credores, sobretudo da banca, para mais adiante a voltar a entregar nas mãos do grande capital".
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