Esta segunda-feira assinala-se o Dia Mundial dos Oceanos e o PAN não deixou passar em branco a data, apontando que "a falta de políticas de proteção dos recursos marinhos e da biodiversidade tem-se reflectido em medidas devastadoras e em alguns casos irreversíveis".
O partido menciona ainda a urgência de uma mudança "da visão tradicional e extrativista" em relação ao mar, para uma "gestão integrada, sustentável e equilibrada dos ecossistemas".
Para tal, o PAN indica cinco aspectos que considera fundamentais:
- Definir como uma das prioridades-chave a preservação dos oceanos, dos recursos marinhos e dos níveis biológicos de segurança de espécies exploradas.
- Limitar a mineração em águas profundas e a prospeção e exploração de hidrocarbonetos em zonas marinhas.
- Pôr fim aos métodos de pesca destrutivos dos habitats marinhos, nomeadamente a pesca por arrasto.
- Implementar sistemas de certificação do pescado, com a identificação do método de pesca na rotulagem, nomeadamente arrasto, cerco ou aquicultura.
- Retomar as políticas de combate à poluição plástica, que tanto têm prejudicado a biodiversidade e a preservação dos oceanos.