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André Ventura quer reflexão sobre estado de emergência

O deputado único do Chega, André Ventura, defendeu hoje no parlamento que é tempo de "refletir o estado de emergência" vigente em Portugal, deixando críticas à ação do Governo na gestão da pandemia da covid-19.

André Ventura quer reflexão sobre estado de emergência
Notícias ao Minuto

17:41 - 16/04/20 por Lusa

Política Covid-19

"Todos sabemos que este não é o momento nem o tempo de levantarmos as restrições. Mas é tempo de refletir o estado de emergência que temos e aquele que precisamos para colocar Portugal na senda da sua verdadeira libertação", considerou hoje o deputado único do Chega, no debate que decorreu hoje no parlamento, sobre a renovação do estado de emergência.

O atual estado de emergência "promete liquidez às empresas e menos burocracia", sublinhou André Ventura, para depois contrapor que o Estado é o maior devedor líquido de alguns fornecedores "e um dos maiores da União Europeia".

O deputado do Chega acusou ainda o Estado de lucrar com a crise pandémica, uma vez que "não tira IVA aos materiais de proteção que têm que ser comprados, por exemplo, pelas autarquias" e criticou o uso da Força Aérea para o transporte de presos dentro do território nacional.

Por último, e apesar de ter sido alertado pelo Presidente da Assembleia da República que o tema não estava na ordem do dia, André Ventura voltou a insurgir-se contra as celebrações do 25 de Abril no parlamento, criticando a posição tomada pela maioria da Assembleia da República.

Do hemiciclo ouviam-se frases como "não venha, fique em casa".

Na quarta-feira, a conferência de líderes decidiu que a Assembleia da República vai realizar a sessão solene do 25 de Abril com apenas um terço dos deputados e "alguns convidados", que estarão nas galerias.

A nível global, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 137 mil mortos e infetou mais de dois milhões de pessoas em 193 países e territórios. Mais de 450 mil doentes foram considerados curados.

Em Portugal, morreram 629 pessoas das 18.841 registadas como infetadas.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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