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"Estamos disponíveis para um diálogo construtivo" com a República

O presidente do PSD/Madeira, Miguel Albuquerque, defendeu hoje ter chegado o "tempo de uma convergência" e de encetar um "diálogo construtivo" com a República para resolver os assuntos pendentes da região.

"Estamos disponíveis para um diálogo construtivo" com a República
Notícias ao Minuto

13:06 - 08/10/19 por Lusa

Política Miguel Albuquerque

"No quadro dos assuntos pendentes com a República, estamos disponíveis para um diálogo construtivo e consequente que conduza a resultados práticos para a vida dos nossos cidadãos", disse Miguel Albuquerque, no curto discurso após a assinatura do acordo programático da coligação para a formação do Governo Regional da Madeira PSD/CDS, que decorreu no Museu da Imprensa, em Câmara de Lobos.

O líder social-democrata madeirense complementou estar "confiante que é chegado o tempo de uma convergência responsável nestas matérias".

Considerou ainda que "estão criadas as condições de estabilidade, confiança e coesão política para a constituição de um governo de legislatura, cumprindo a vontade expressa" dos madeirenses.

Miguel Albuquerque salientou que hoje foi assinado o acordo de legislatura entre os dois partidos da coligação, no qual, "de forma transparente", foram estabelecidas "as bases de relacionamento parlamentar, governamental e partidário para os próximos quatro anos".

O governante regional assegurou que os madeirenses podem "estar confiantes na solução encontrada, salientando que esta é "estável, robusta e consistente".

"A partir de agora vamos constituir governo e apresentaremos no parlamento um programa para esta legislatura", adiantou, garantindo que vai "corresponder aos compromissos" assumidos e "irá de encontro às expectativas e anseios da população".

Miguel Albuquerque declarou que "em momento algum" os partidos da coligação "deixarão de nortear" a sua ação "pelos superiores interesses da Madeira e das suas gentes".

"Continuaremos a lutar por uma Madeira mais autónoma, mais desenvolvida, socialmente mais coesa e mais inclusiva, com mais oportunidades para todos", realçou.

Miguel Albuquerque concluiu estar confiante de que a "Madeira vai continuar a contar com um governo coeso, eficaz, transparente e de proximidade, cujo interesse cimeiro será sempre o de responder aos superiores interesses dos cidadãos".

A assinatura do acordo de coligação entre os líderes das estruturas regionais do PSD e CDS, Miguel Albuquerque e Rui Barreto, respetivamente, estabelece os princípios de cooperação e convergência para os próximos quatro anos.

Em declarações à saída da cerimónia de assinatura do acordo, Albuquerque reforçou a ideia de que o próximo Governo Regional estará disponível para um "diálogo profícuo" com o futuro Governo da Republica.

"Os nossos deputados, em primeiro lugar, estão ao serviço da Madeira. Isso significa que o Governo da Madeira está disponível para encetar com o Governo da República um diálogo, não um diálogo de surdos, mas um diálogo concreto, profícuo e útil para solucionar as questões que estão pendentes", disse.

O líder madeirense acrescentou que existe também disponibilidade para "estabelecer com o futuro Governo da República plataformas de entendimento relativamente aos assuntos pendentes", sublinhando que é tempo "desses assuntos serem resolvidos".

"Nós temos capacidade de diálogo com o Governo, é preciso que o Governo [da República] tenha essa disponibilidade", concluiu.

O acordo programático da coligação PSD/CDS surge na sequência das eleições legislativas regionais, em 22 de setembro, que o PSD ganhou sem maioria absoluta, elegendo 21 dos 47 deputados do parlamento regional.

CDS elegeu três deputados, pelo que os dois partidos coligados somam 24 parlamentares, número necessário para uma maioria absoluta.

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