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Durão Barroso recorda "um dos fundadores do sistema político-partidário"

O antigo primeiro-ministro Durão Barroso destacou hoje Freitas do Amaral como um "distinto académico" e "um dos fundadores do sistema político-partidário português", recordando o convite que lhe fez para a presidência da Assembleia Geral das Nações Unidas.

Durão Barroso recorda "um dos fundadores do sistema político-partidário"
Notícias ao Minuto

16:17 - 03/10/19 por Lusa

Política Freitas do Amaral

"Os meus mais sentidos pêsames à família do professor Diogo Freitas do Amaral , distinto académico e um dos fundadores do sistema político-partidário português", escreveu o ex-presidente da Comissão Europeia na rede social Twitter.

Entretanto, numa nota enviada à agência Lusa, Durão Barroso frisa que, após o 25 de Abril, Freitas do Amaral "desempenhou papel de grande relevo na fundação e consolidação do sistema político-partidário português".

"Europeísta convicto, foi personalidade de grande relevo na vida política nacional", sublinha.

José Manuel Durão Barroso recordou "especialmente a presidência da Assembleia Geral da ONU", cuja candidatura foi feita depois de o ter convidado em nome do então primeiro-ministro, Cavaco Silva.

"Recordo também especialmente o seu papel como presidente da 50.ª Assembleia Geral das Nações Unidas, cargo para o qual aceitou candidatar-se na sequência de convite que lhe dirigi em nome do então Primeiro Ministro Cavaco Silva", refere ainda o antigo primeiro-ministro Durão Barroso, na nota enviada à Lusa.

O fundador do CDS e ex-ministro Diogo Freitas do Amaral morreu hoje, aos 78 anos, disse à agência Lusa fonte da família.

Diogo Pinto Freitas do Amaral, professor universitário, nasceu na Póvoa de Varzim em 21 de julho de 1941. Foi líder do CDS, partido que ajudou a fundar em 19 de julho de 1974, vice-primeiro-ministro e ministro em vários governos.

Freitas do Amaral, que estava internado desde 16 de setembro, fez parte de governos da Aliança Democrática (AD), entre 1979 e 1983, e mais tarde do PS, entre 2005 e 2006, após ter saído do CDS em 1992.

Líder do CDS, primeiro-ministro interino, ministro em governos à esquerda e à direita, presidente da Assembleia-Geral da ONU, disse em entrevista à agência Lusa quando já se encontrava doente, em junho de 2019, que sofreu "um bocado" com a derrota nas presidenciais de 1986, embora tenha conseguido dar a volta, com "uma carreira de um tipo diferente" e partir para "uma série de pequenas vitórias".

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