Jerónimo de Sousa acusa partidos de apresentarem contas erradas

O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, acusou na sexta-feira à noite os partidos que "governaram na última década" de não apresentarem "contas certas" ao país, preocupando-se apenas em acertar contas com Bruxelas e "o grande capital".

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Lusa
21/09/2019 06:05 ‧ 21/09/2019 por Lusa

Política

Legislativas

 

O líder comunista discursava numa festa-comício da CDU na Voz do Operário, em Lisboa.

"Falam de contas certas, mas não estão a pensar em acertar as contas com país e com o povo, estão a pensar apenas com Bruxelas e com o grande capital", realçou Jerónimo de Sousa, perante várias centenas de pessoas.

Num salão no quarto andar na Voz do Operário, o dirigente comunista reiterou que não há debate em que os partidos que governaram na última década -- PSD, CDS e PS -- apresentem contas certas.

"Nestes últimos dias de pré-campanha não há debate onde aparecem aqueles que governaram o país nas últimas décadas com contas erradas com a vida do povo, que não se apresentem como os garantes das contas certas e do rigor e prometer com elas futuros risonhos", referiu Jerónimo de Sousa.

Para o líder do Partido Comunista Português, as soluções apresentadas pelos outros partidos não são correspondem à realidade.

"As contas que dizem ter certas não são contas para avançar como é preciso. Falam como se apresentassem soluções alternativas e não apenas variantes do mesmo modelo imposto pelos cegos anacrónicos critérios do euro e da ditadura do défice e imposições da União Europeia", declarou o comunista.

De acordo com Jerónimo de Sousa, são necessárias contas sérias, sem compadrios e submissão aos grandes interesses, indicando que PSD, CDS e PS "acham que as contas certas são as suas e as dos outros são contas para enganar".

O dirigente acrescentou ainda que há contas "marteladas" no défice orçamental e que são deficitárias no Serviços Nacional de Saúde, educação, transporte e outros serviços públicos

"Tem sido em nome das tais contas que se corta em tudo para garantir as contas certinhas com a banca. Já lá vão 20 mil milhões de euros para cobrir os seus desmandos, para encher os bolsos da especulação financeira com largos milhares de milhões de juros da dívida", concluiu.

 

 

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