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Eleições: País precisa de política que "não seja socialista"

A presidente do CDS-PP destacou hoje que o programa eleitoral para as legislativas dá centralidade às pessoas e é feito de ideias que "fazem todo o sentido", porque o país precisa de uma política que "não seja socialista".

Eleições: País precisa de política que "não seja socialista"
Notícias ao Minuto

22:18 - 29/08/19 por Lusa

Política Cristas

"Se eu tivesse de sintetizar este programa numa linha, eu diria que este é um programa que coloca as pessoas no centro. Foi feito com muitas pessoas, foi apresentado por muitas pessoas, porque as pessoas estão no centro do nosso programa eleitoral, estão no centro do CDS e da forma de fazer política", disse Assunção Cristas.

O programa eleitoral do partido foi hoje apresentado pelo coordenador, Adolfo Mesquita Nunes, e por vários candidatos às eleições legislativas, numa iniciativa que decorreu à porta da sede do CDS-PP, em Lisboa, e durou perto de uma hora e meia.

"Eu acho que é bem claro que temos um grande programa eleitoral" com "muitas boas ideias" e que "fazem todo o sentido", advogou a líder centrista.

No final de uma apresentação que decorreu em jeito de entrevista aos candidatos, Cristas apelou aos militantes que "gastem todos os minutos que têm a falar destas ideias, das ideias do CDS e porque é que faz sentido votar no CDS".

"Faz todo o sentido porque estas ideias fazem todo o sentido, porque os nossos candidatos fazem todo o sentido e porque o país precisa de uma política que não seja socialista, de uma política de centro e de direita, com convicção, com ambição, com arrojo e com muita vontade de vencer", assinalou Assunção Cristas.

"Nós estamos unidos, estamos fortes, estamos motivados, sabemos que temos muito trabalho pela frente, sabemos que temos um mês e meio de intensíssimo trabalho e não desvalorizamos isso", adiantou a também cabeça de lista do partido pelo círculo de Lisboa, relevando-se convicta de que "há muita gente" no país que "acha que estas ideias fazem sentido".

No programa eleitoral que leva às eleições legislativas de 06 de outubro, com 256 páginas, o CDS-PP propõe um pacto nacional para a educação, o alargamento da ADSE e a criação de uma rede de cuidadores, e elege como prioridade a baixa de impostos.

O documento contempla também uma reforma da justiça, uma estratégia nacional de combate à corrupção e à criminalidade organizada, uma reforma da administração pública, a eliminação ao longo desta legislatura da taxa extraordinária do Imposto Sobre Produtos Petrolíferos ou a eliminação do benefício fiscal de isenção do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) para os partidos políticos.

O programa eleitoral centrista, que está dividido em cinco áreas temáticas, pretende que o Estado coloque "no mercado" a "maior quantidade possível" de edifícios públicos para dar lugar a habitação, a criação de suplemento de reforma e, ainda, de uma aplicação do Estado para telemóveis.

No final da apresentação das linhas que o partido propõe para a próxima legislatura, a líder do CDS-PP sinalizou que quer "um país livre e um país seguro".

"[Queremos] também olhar para um país onde, de facto, as crianças têm os seus percursos com ambição, com escolha, com a possibilidade de escolherem a sua escola, fazendo sentido que não fiquem circunscritas ao seu bairro e àquele seu pequeno mundo, onde muitas vezes ficam aprisionadas e não conseguem superar", assinalou, notando que este é, também, um programa que contempla "um estatuto fiscal para o interior" e uma valorização da agricultura e do ambiente.

Assunção Cristas defendeu "um verdadeiro Estado social de parceria, assente num princípio de subsidiariedade" e na ideia de que "as pessoas existem antes do Estado", sublinhando que "não é por ser do Estado ou não ser do Estado, por ser privado ou social" que esta "energia imensa que está nas pessoas e que está nas instituições" pode ser desperdiçada.

"Ao fim de muito tempo a apertar o cinto e de anos traumáticos da 'troika', ao fim de muito tempo a dizermos que é preciso reformas - e nós tivemos quatro anos a suscitar e a pedir mais reformas -, eu acho que é chegado o tempo de dizer [que] este programa tem ambição", frisou, acrescentando que "o país precisa de ambição".

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