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"Só aceitei o convite do PDR esta semana. Não deixei a luta sindical"

Pardal Henriques vai ser o cabeça de lista do PDR de Marinho e Pinto nas eleições legislativas.

"Só aceitei o convite do PDR esta semana. Não deixei a luta sindical"
Notícias ao Minuto

15:55 - 23/08/19 por Pedro Filipe Pina

Política Pardal Henriques

Pedro Pardal Henriques, nome que se tornou bem conhecido do público como porta-voz do Sindicato de Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP), é agora candidato pelo PDR, partido de Marinho e Pinto que apresentou esta sexta-feira as listas para as eleições de outubro.

"Só aceitei o convite do PDR esta semana. Não deixei a luta sindical nem as causas que represento. O que entendo é que tudo o que se viu durante estas últimas semanas, de violação constante de direitos constitucionais, dos trabalhadores, resolvi aceitar com muita honra o convite para ingressar esta candidatura, para continuar a lutar pelos direitos dos trabalhadores, até porque este partido é composto por trabalhadores e não profissionais da política", afirmou.

O passado recente do advogado foi mote para questões dos jornalistas que, em Lisboa, acompanharam a entrega das listas de candidaturas às legislativas. 

Sobre esta questão, Pardal Henriques reforçou que não está a tirar proveito da recente projeção mediática.

"Já desmenti isso mas compreendo que, não havendo mais nada para atacar, me possam atacar com isso. Quando fiz o comunicado a aceitar o convite fi-lo logo esclarecendo isto: nós aceitámos representar o sindicato já em 2017, é óbvio que este ano houve uma exposição muito maior", afirmou. Ainda assim, assegurou que "não foi propositado, embora seja óbvio que outros candidatos digam que foi propositado. Mas quem estudar o meu percurso verá que não foi".

"A minha representação será a mesma que foi até aqui", disse ainda sobre a sua representação dos motoristas de matérias perigosas. Pode, acredita, fazê-lo até "com mais força", porque se for eleito poderá falar em sede parlamentar. "E poderei ser uma voz ativa na defesa dos trabalhadores e das pessoas que sofrem mas não têm visto nada mudar ao longo destes anos", realçou ainda.

"Em relação ao sindicato não muda nada porque continuarei a representar com o mesmo dinamismo e empenho aquele sindicato e outros sindicatos que represento", acrescentou.

Sobre a queixa de burla que recaiu sobre si, Pardal Henriques desvaloriza o caso falando de "uma hipotética queixa lançada na comunicação social em abril", por altura da primeira greve. "Mas é claro, não interessa o desmentir [da queixa], interessa o levantamento de uma suspeita" após o que caracteriza como ter "afrontado o poder". 

"Se [a queixa] me pudesse prejudicar, a mim, ao sindicato, ao partido, o que for, obviamente que não ia aceitar esta candidatura", assegura, acrescentando que "nunca foi político". "Apresento-me nesta candidatura perfeitamente descansado", concluiu Pardal, o candidato às legislativas.

[Notícia atualizada às 16h10]

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