Atraso "inenarrável" de Portas marca deslocação a Macau
O vice-primeiro-ministro Paulo Portas deixou os convidados de uma recepção no consulado português de Macau à espera durante duas horas. Cerca de metade das pessoas desistiram de esperar, noticia o Hoje Macau, acrescentando que o governante português não se dignou a pedir desculpa.
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Política Imprensa
A publicação Hoje Macau noticia que o vice primeiro-ministro português, Paulo Portas, tinha uma recepção marcada para 21h00 no consulado de Portugal em Macau, para a comunidade portuguesa local, mas chegou duas horas atrasado, o que fez com que grande parte dos convidados saíssem antes de ele chegar.
Paulo Portas não se explicou nem desculpou o atraso e começou a discursar normalmente, como se nada fosse. Na sala restaram apenas alguns portugueses residentes em Macau e os que se deslocaram de Portugal para ouvir o vice-primeiro-ministro no âmbito do Fórum Macau, sendo que praticamente todos os convidados de etnia chinesa já tinham ido embora.
Relativamente ao discurso, o jornal nota que Portas falou sobre as relações económicas recentes entre Portugal e a República Popular da China como se estivesse a falar para empresários chineses e não à comunidade portuguesa como um todo que era, afinal, o destinatário do convite endereçado para a recepção.
Alguns portugueses radicados na região expressaram o seu desagrado pelo comportamento do vice-primeiro-ministro: “Todos sabemos como os chineses consideram este tipo de atraso como uma ofensa e uma falta de consideração. É incompreensível esta atitude que basicamente tirou face à nossa comunidade. Uma vergonha! Inenarrável!”, afirmou um empresário português.
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