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Deputado do Bloco desafia Direita a revisitar jornais de 2012 a 2015

PSD e CDS criticam a proposta de Orçamento do Estado para o próximo ano que foi apresentado esta terça-feira pelo ministro das Finanças.

Deputado do Bloco desafia Direita a revisitar jornais de 2012 a 2015
Notícias ao Minuto

19:38 - 16/10/18 por Melissa Lopes

Política Moisés Ferreira

O deputado do Bloco de Esquerda, Moisés Ferreira, desafiou o PSD e o CDS a revisitarem as capas dos jornais do dia seguinte à apresentação dos Orçamentos de 2012, 2013, 2014 e 2015, ou seja, do período da governação da Direita.

A proposta de ‘exercício’ surge depois de apresentado o quarto Orçamento da ‘Geringonça’, proposta que mereceu críticas dos partidos da oposição, PSD e CDS, que consideram o Orçamento do Estado para o próximo ano “eleitoralista”.

Moisés Ferreira, deputado do partido que fechou com o Governo propostas como a redução do valor da propina máxima das licenciaturas e mestrados, utiliza o Facebook para responder às críticas da Direita.

A Direita já ganhou coragem para dizer que é contra o aumento de salários e pensões, a redução do valor da propina, o apoio a desempregados de longa duração e o fim da dupla penalização nas reformas? Ou vai continuar na cobardia eufemística de repetir a palavra 'eleitoralista' até à náusea?”, questiona, abrindo caminho ao desafio proposto.

“Exercício giro para a malta do PSD e do CDS fazer hoje: revisitar as capas dos jornais do dia seguinte à apresentação dos Orçamentos de 2012, 2013, 2014 e 2015”, sugere, atirando: “Será que ainda lhes bate aquela saudade?”. 

O PSD, sublinhe-se, ainda não assumiu um sentido de voto, ao passo que o CDS já deixou bem claro que vai votar contra esta proposta de OE.

A proposta de Orçamento do Estado para 2019 vai ser discutida e votada, na generalidade, nos próximos dias 29 e 30. A votação global final está agenda para um mês depois, dia 30 de novembro. Na conferência de imprensa que se seguiu à entrega do documento final, o ministro das Finanças, Mário Centeno, considerou este Orçamento como um "marco histórico para Portugal". 

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