Cristiano Ronaldo e Kathryn Mayorga. São os nomes que, nos últimos dias, mais tinta têm feito correr nos meios de comunicação nacionais e internacionais. Em causa, um alegado ato sexual e duas versões da mesma ‘moeda’.
O tema em questão foi alvo de análise por Miguel Sousa Tavares no seu espaço de comentário no 'Jornal das 8' da TVI. Resumindo o caso, começou por frisar que Kathryn, depois de conhecer o jogador português, “subiu” para a sua suite “voluntariamente”.
Conforme refere a publicação alemã Der Spiegel, terá sido na altura em que a modelo então com 24 anos foi à casa de banho trocar de roupa para ir ao jacuzzi que Ronaldo entrou.
Já no quarto, e depois de um alegado beijo na casa de banho, Kathryn “disse-lhe que não queria aquele tipo de ato sexual”. E “não é um não”, defende Sousa Tavares. Por isso, afirma perentório, “estamos perante um crime de violação”, recordando que o atleta fez um acordo e pagou. E “se o fez é porque reconheceu que era culpado e quis indemnizá-la. Factos incontestáveis”.
Por sua vez, a americana “não quis puni-lo pelos factos, quis apenas receber uma indemnização. Deu-se por compensada. Se quisesse puni-lo seguia com a queixa e não recebia indemnização e ele era julgado. A sua honra ofendida valeu 325 mil euros e deu-se por satisfeita”, sustentou.
Nove anos depois, o caso vem a público, depois de a revista alemã ter abordado o tema na primavera de 2017. “Cavalgando no movimento #MeToo, ela e o advogado resolvem que esse valor não chega e vêm em cima de Ronaldo para trocar centenas de milhares de dólares por milhões de dólares. É disso que se trata e é assim que vejo as coisas”.
Para terminar, Sousa Tavares defendeu: “Se estou de acordo com a atitude dele? Não. Se estou de acordo com a atitude dela? Também não”.