Quando Madonna se mudou para Lisboa, a capital ficou em alvoroço por ter no seu espaço uma das mais míticas cantoras do mundo.
E em alvoroço volta a estar o presidente da autarquia lisboeta, que está a ser alvo de pesadas críticas por parte dos seus oponentes políticos.
Depois de, no sábado, o Expresso ter noticiado que a Câmara Municipal de Lisboa cedeu o parque de estacionamento do Palacete Pombal à cantora para que esta tivesse onde estacionar os seus 15 carros, PSD e CDS não deixaram tal notícia passar em branco.
Para Teresa Morais, a ex-ministra da Cultura social-democrata, esta cedência do município não é mais do que colocar a Câmara “de cócoras para Madonna”. “Espero um desmentido”, sublinha a ex-vice-presidente do PSD.
Já para o vereador centrista, João Gonçalves Pereira, a cedência da autarquia é uma prova de “provincianismo” que surge depois de Fernando Medina “ter ido ao Ritz ao beija-mão a Madonna”, a “nova diva de Lisboa”.
“Madonna já sabe que pode dizer: ‘Medina, apetece-me algo...”, escreve na sua página de Facebook.
Depois da polémica, fonte da autarquia garantiu ao Expresso e ao Diário de Notícias que a cedência do espaço para a frota de 15 carros de Madonna não será feita a título gratuito e que a cantora pagará 720 euros por mês pelo usufruto espaço.
Fernando Medina ainda não se pronunciou sobre o tema, mas esperam-lhe, esta segunda-feira, vários pedidos de esclarecimento acerca deste caso.
