"O PS foi o único partido que disse que era uma indignidade a candidatura de Isaltino Morais à assembleia municipal. Do ponto de vista político, a decisão do tribunal veio reforçar a posição política que tínhamos tomado sobre o assunto", afirmou o candidato à agência Lusa.
O Tribunal de Oeiras julgou hoje inelegível a candidatura de Isaltino Morais à presidência da assembleia municipal deste município nas listas do movimento Isaltino Oeiras Mais à Frente (IOMAF).
O tribunal considerou que o facto de Isaltino Morais se encontrar a cumprir pena de prisão, por crimes cometidos enquanto presidente da câmara, se traduz "numa verdadeira inelegibilidade material por afetar a liberdade de escolha dos eleitores".
O candidato socialista adiantou estar satisfeito com a decisão, embora seja ainda "passível de recurso", adiantando que "Oeiras tem que ser falada pelos bons motivos".
"Uma pessoa que está condenada a cumprir pena de prisão candidatar-se a um órgão público e não conseguir exercer era uma fraude eleitoral que desrespeita os moradores de Oeiras", considerou Marcos Sá.
O Tribunal de Oeiras declarou hoje elegível o candidato ao município Francisco Moita Flores (PSD), rejeitando o pedido de impugnação da candidatura apresentado pelo movimento IOMAF.
Além de Marcos Sá, Oeiras terá como candidatos à câmara nas autárquicas de 29 de setembro Moita Flores (PSD), Paulo Vistas (IOMAF), Paulo Freitas do Amaral (CDS-PP), Daniel Branco (CDU) e Carlos Gaivoto (BE).
