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Rui Rangel não compareceu na Relação por "motivos de natureza pessoal"

De acordo com a informação avançada pelo Tribunal da Relação, o juiz desembargador, arguido na Operação Lex, não compareceu esta quinta-feira na sessão de trabalhos da 9.ª secção criminal por "motivos de natureza pessoal".

Rui Rangel não compareceu na Relação por "motivos de natureza pessoal"
Notícias ao Minuto

15:24 - 01/02/18 por Filipa Matias Pereira com Lusa

País Operação

O juiz desembargador Rui Rangel, arguido na Operação Lex, não compareceu hoje na sessão de trabalho da 9.ª secção criminal do Tribunal da Relação de Lisboa (TRL) por "razões de natureza pessoal".

Esta informação do presidente do TRL, Orlando Nascimento, foi disponibilizada aos jornalistas após estes terem sido impedidos de consultar as pautas sobre as decisões da 9.ª secção criminal previstas para esta quinta-feira.

Os jornalistas solicitaram a presença da PSP para que fosse facultado acesso ao espaço onde estão fixadas as decisões do Tribunal e só após a chegada da polícia é que foi divulgada a nota do presidente do TRL.

Rui Rangel, recorde-se, é um dos principais visados da Operação Lex. O juiz desembargador e a sua ex-mulher, Fátima Galante, serão ouvidos nos próximos dias 8 e 9 de fevereiro.

Entretanto, os interrogatórios aos cinco arguidos detidos no âmbito desta invetsigação continuam a decorrer desde no Supremo Tribunal de Justiça (STJ), em Lisboa, e Rita Figueira, mulher de Rui Rangel, foi dispensada da parte da tarde e voltará a ser inquirida amanhã de manhã, segundo o seu advogado.

Depois da hora de almoço, António Pinto Pereira, advogado de Rita Pereira, disse aos jornalistas que estava "tudo a correr bem", mas que era uma inquirição longa, tendo sido feito um reagendamento dos trabalhos, voltando a sua cliente na sexta-feira às 10h00.

A Operação Lex, que tem 12 arguidos, incluindo cinco detidos, investiga crimes de branqueamento de capitais, fraude fiscal, tráfico de influências, corrupção/recebimento indevido de vantagens. Entre os arguidos estão os juízes desembargadores Rui Rangel e Fátima Galante, Rita Figueira, o presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira, e o vice-presidente do clube, Fernando Tavares.

Os interrogatórios judiciais dos cinco detidos começaram ao início da noite de ontem no Supremo Tribunal de Justiça, onde o processo corre termos, dado que envolve dois juízes desembargadores, e é dirigido pelo juiz conselheiro Pires da Graça.

Na operação, desencadeada na terça-feira, foram realizadas 33 buscas, das quais 20 domiciliárias, nomeadamente ao Sport Lisboa e Benfica, à casa de Luís Filipe Vieira e dos dois juízes e a três escritórios de advogados.

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