Bolieiro diz que Marcelo vai voltar aos Açores: "Mais depressa possível"

O presidente do Governo Regional dos Açores disse hoje que a visita de Marcelo Rebelo de Sousa "não será a última", esperando que o chefe de Estado possa voltar "o mais depressa possível" antes do fim do mandato.

José Manuel Bolieiro, Açores,

© Horacio Villalobos#Corbis/Corbis via Getty Images

Lusa
02/08/2025 22:49 ‧ há 3 horas por Lusa

País

Açores

Numa conferência de imprensa na residência oficial do Presidente do Governo Regional dos Açores, após uma reunião com o Presidente da República, José Manuel Bolieiro agradeceu e disse estar satisfeito com o facto de o Presidente da República ter aceitado o seu convite para a visita aos Açores que está a realizar, acrescentando que esta "não será a última".

 

Questionado sobre se já há mais detalhes quanto a essa visita, Bolieiro sublinhou a agenda "muito criativa e dinâmica" de Marcelo Rebelo de Sousa, que torna dificulta adiantar uma data, afirmando apenas que deseja que essa visita aconteça "o mais depressa possível e natural no quadro do seu mandato".

Bolieiro, fazendo um balanço da visita do Presidente da República aos Açores - que termina este domingo -, explicou que o objetivo era transmitir a Marcelo uma "mensagem significante" sobre a sua "perspetiva para a governação autonómica e a compreensão nacional e comunitária do valor dos Açores".

O líder do governo regional açoriano sublinhou a importância de "garantir um compromisso solidário do país e da União Europeia" com os Açores para fazer face ao seu distanciamento ultraperiférico através de "apoios ao desenvolvimento, à prosperidade e à coesão social e territorial".

Bolieiro defendeu que os Açores "já não são meramente a região das necessidades, mas também uma região de oportunidades" que "precisam de ser compreendidas pelo país e pela UE".

O presidente do Governo regional elogiou ainda a "especial sensibilidade" de Marcelo Rebelo de Sousa sobre a "cogestão partilhada do mar e do espaço" das quais, acrescentou não abdica.

"Nós não somos, como soe dizer-se, um povo ribeirinho. Nós somos um povo marítimo. E, por isso, é justo que nos domínios ambiental e económico possamos ter o direito a uma cogestão e uma gestão partilhada destas áreas novas da economia e das economias de futuro. E, por isso, também quero ter esta sensibilidade europeia, nacional, política e jurisdicional. Também tenho trabalhado por isso", disse.

Leia Também: Situação de alerta? "Faz sentido, mais vale prevenir do que remediar"

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