Minho: Calendário solidário já conseguiu 18 mil euros para ajudar alunos
Professor e Associação Académica da Universidade do Minho iniciaram projeto há quatro anos e, nas últimas três edições, conseguiu 18 mil euros para ajudar alunos com mais dificuldades.
© Nuno Gonçalves
País AAUM
Há cerca de quatro anos, quando o país atravessava um dos piores ciclos da crise, Nuno Gonçalves, professor e fotógrafo, começou a perceber que havia alunos com dificuldades em pagar propinas. Foi nessa altura que, com o apoio de vários alunos, surgiu o calendário solidário.
Com o apoio da Associação Académica da Universidade do Minho (AAUM), Nuno Gonçalves foi assim mentor (e fotógrafo oficial) deste calendário de cariz solidário, que já vai para a sua quarta edição.
Com as últimas três edições conseguiu angariar “cerca de 18 mil euros”, valor que é entregue na totalidade ao Fundo Social de Emergência da Universidade do Minho, para ajudar alunos em dificuldades.
“Comecei a ter alguns alunos que estavam a pedir para pagar a mensalidade de forma faseada ou mais tarde, porque estavam com problemas”, relata Nuno Gonçalves, treinador de judo, ao Notícias ao Minuto.
O docente, apoiado pela AAUM e contando com vários alunos que se tinham voluntariado, decidiu então criar este projeto, o Calendário Solidário da AAUMinho. “Na primeira edição do calendário tivemos um donativo de 5 mil dólares da Federação Internacional de Judo”, indica.
À frente da sua câmara posam alunos, mas também atletas profissionais. Ercília Machado (atletismo), Rita Dias (hóquei em patins), Emanuel Silva (campeão olímpico de canoagem) e até a equipa de andebol feminino da UPorto. Este ano, inclusive, internacionalizou-se, incluindo Rocío Sánchez Estepa (campeã mundial universitária de Karaté).
“Nós temos dois grandes objetivos: primeiro, evidentemente, é angariar verbas para ajudar os alunos porque, em última instância, é o dinheiro que vai fazer a diferença para que um aluno se consiga manter no ensino superior. Segundo: chamar a atenção para este problema que é desistência e o abandono do ensino superior por falta de verbas”, termina Nuno Gonçalves.
O calendário pode ser comprado nas instalações da Universidade do Minho ou através da página da Prozis, um patrocinador. Tem um custo de 5 euros.
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