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"Lobby da agricultura intensiva e industrial continua a ser mais forte"

A Quercus lamenta a decisão da Comissão Europeia de prolongar a comercialização e utilização de glifosato.

"Lobby da agricultura intensiva e industrial continua a ser mais forte"
Notícias ao Minuto

17:23 - 27/11/17 por Ana Lemos

País Quercus

A Comissão Europeia prolongou, esta segunda-feira, por mais cinco anos a licença de utilização do glifosato, um herbicida classificado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como “provavelmente cancerígeno”. Portugal voltou a abster-se na votação.

Em reação, a Quercus lamenta esta decisão, “mas não se surpreende”, destacando que o glifosato, enquanto substância ativa, é “o herbicida mais usado em Portugal”.

Infelizmente, o lobby da agricultura intensiva e industrial continua a ser mais forte. O que é notório nesta votação é que para a maioria dos países da UE são mais importantes os negócios do que o ambiente e a saúde das pessoas”, afirma João Branco presidente da Direção Nacional da Quercus.

Refira-se que a renovação da licença da utilização do glifosato contou com o voto positivo da Alemanha, Bulgária, Dinamarca, Eslovénia, Eslováquia, Espanha, Estónia, Finlândia, Holanda, Hungria, Irlanda, Letónia, Lituânia, Polónia, Reino Unido, República Checa, Roménia e Suécia, que representam 65,71% da população dos 28.

Já a Áustria, Bélgica, Chipre, Croácia, França, Grécia, Itália, Luxemburgo e Malta votaram contra, com o peso de 32,26% da população da UE.

A Quercus, pode ler-se ainda na reação enviada ao Notícias ao Minuto, tem a par de outras ONG europeias “alertado para os perigos do glifosato que está classificado desde 2015, pela Agência internacional para a Investigação sobre o cancro, como provável carcinogéneo para o ser humano”.

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