Jantar no Panteão Nacional é caso de "indignidade nacional"

Escritor admite que caso o incomoda e que monumentos precisam de “ter meios para serem preservados e terem dignidade”.

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Andrea Pinto
13/11/2017 22:05 ‧ 13/11/2017 por Andrea Pinto

País

Manuel Alegre

Manuel Alegre confessou, esta segunda-feira, na antena da RTP 3, que o polémico jantar de convidados do WebSummir no Panteão Nacional “o incomoda”. 

“Os monumentos não se podem manifestar e os mortos também não, mas aquilo [o Panteão] é uma coisa de uma certa indignidade porque lá estão algumas das grandes figuras da história”, considerou. 

Para o escritor, os monumentos nacionais têm de "ter meios de subsistência sem terem que se fazer jantares”, ou seja, precisam de “ter meios para serem preservados e terem dignidade”. 

Manuel Alegre condenou “a sobreposição dos interesses privados” e defendeu que é preciso ter mais respeito pelo país, referindo-se não só ao Panteão Nacional como a algumas das causas que têm afetado o país como os incêndios, a seca ou até a legionella. 

O histórico socialista, que estava a ser entrevistado na sequência do lançamento da sua mais recente obra de poesia 'Auto de António', defendeu, ainda, que tudo isto é consequência da “incapacidade e desleixo do Estado” e que se deveria colocar “o país em primeiro”.

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