Parlamento aprova voto de pesar pela morte da atriz Fernanda Borsatti

O parlamento aprovou hoje por unanimidade um voto de pesar pela morte da atriz Fernanda Borsatti, assinalando a sua "grande versatilidade" e "reconhecimento artístico" aliado a "notável popularidade".

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Lusa
20/09/2017 14:04 ‧ 20/09/2017 por Lusa

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Óbito

"A Assembleia da República manifesta o pesar pelo sucedido e transmite à família e amigos de Fernanda Borsatti o seu mais sentido pesar", lê-se no voto aprovado pelos deputados, que de seguida respeitaram um minuto de silêncio.

A Assembleia da República recebeu com "grande tristeza" o falecimento da atriz, nascida em Évora em 1931, que "era a alegria em pessoa".

Dotada de "grande versatilidade", refere o voto aprovado, que nota como essa característica "fica clara" quando se enumeram as companhias pelas quais passou - Teatro Maria Vitória, Companhia Laura Alves, Teatro Maria Matos e o Teatro Nacional D. Maria II, entre 1978 e 2001 -, além do cinema e da televisão.

"O sucesso da sua passagem pelo écran, em inúmeras séries e telenovelas, acrescentou ao seu reconhecimento artístico uma notável popularidade", apontou o parlamento, no voto aprovado.

A atriz portuguesa Fernanda Borsatti morreu no dia 14, aos 86 anos, no Hospital da CUF, em Lisboa, vítima de doença prolongada, revelou a Casa do Artista.

Nascida em Évora, a 01 de setembro de 1931, Fernanda Borsatti interpretou os mais diversos géneros teatrais, desde revista a comédia, passando pelas peças dramáticas.

Ao longo da carreira artística, passou por mais de dez companhias de teatro, entre as quais o Teatro Maria Vitória, a Companhia Laura Alves, a Companhia Raul Solnado, o Teatro Maria Matos e a Casa da Comédia.

No Teatro D. Maria II participou nas peças "O Bicho", "O Tempo Feminino", "O Fidalgo Aprendiz" (com Ruy de Carvalho), "Passa por mim no Rossio", "As Fúrias", "O Crime da Aldeia Velha" e "Não Digas Nada", entre outras.

Entre as longas-metragens que integrou no cinema, contam-se "Sangue Toureiro", "Pão, Amor...e Totobola", "Domingo à Tarde", "O Diabo era Outro", "O Ladrão de quem se fala", "A mulher do próximo", "O Querido Lilás" e "A Corte do Norte".

Na televisão integrou séries, 'sitcoms' e telenovelas, como "A vida privada de Salazar", "Doce Fugitiva", "Inspetor Max", "Residencial Tejo", "Lá em casa tudo bem", "Gente fina é outra coisa", "Eu show Nico" ou "A Dama das Camélias".

Em 2007, Fernanda Borsatti recebeu a Medalha de Mérito Municipal, no seu Grau Ouro, da Câmara Municipal de Lisboa.

 

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