Lurdes Fonseca, oficial de serviço daquela corporação, disse à Lusa que os meios no terreno foram hoje reforçados e que foi alargado o perímetro de busca dentro da barragem (no distrito de Santarém), num trabalho que tem sido dificultado pela "visibilidade nula" e pela grande quantidade de lodo, com um comportamento "tipo areia movediça".
Além da equipa de mergulhadores dos Bombeiros Municipais de Coruche, estão no local três equipas das corporações de bombeiros voluntários de Salvaterra de Magos, de Benavente e de Constância, com dois elementos cada, apoiadas por três embarcações, e ainda uma equipa da Unidade Especial de Operações Subaquáticas da GNR, com uma embarcação e sete operacionais.
Estas equipas contam com o apoio de dois binómios do Grupo de Intervenção Cinotécnica da GNR, na expectativa de que os cães possam detetar odores que ajudem nas buscas.
Lurdes Fonseca disse à Lusa que o açude, com uma extensão de cerca de dois quilómetros e uma profundidade que "nem é muito grande", de dois/três metros, é atravessado por uma antiga conduta de rega, que está "completamente cheia de lodo".
As buscas, iniciadas pouco depois de lançado o alerta, às 12:36 de domingo, têm tido como ponto de referência o local onde o jovem desapareceu, adiantou.
O jovem, de 16 anos, encontrava-se a passar o dia com a família e amigos junto ao açude do Monte da Barca, classificado como área protegida de âmbito local, tendo entrado na água na companhia de um amigo.
"O amigo ainda tentou ajudar, mas não conseguiu", disse Lurdes Fonseca.