Vento forte e temperaturas altas dificultam combate às chamas em Gavião
O vento forte e as temperaturas altas são os principais obstáculos que os bombeiros estão a encontrar para combater o incêndio que está a lavrar em Gavião (Portalegre), desde quinta-feira, disse à agência Lusa fonte do município.
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País Incêndios
"Existem alguns reacendimentos que nos causam alguma preocupação. Nós temos neste momento duas frentes ativas, uma na freguesia de Gavião e outra na freguesia Belver e o vento está a ser um inimigo, bem como as temperaturas altas", disse o vice-presidente do município, António Severino.
De acordo com o autarca, nesta altura "não há populações em risco", sublinhando ainda que existe a "previsão" de dominar as duas frentes ativas deste incêndio nas próximas horas.
"Com os meios que estão no terreno e com o excelente trabalho dos meios aéreos esperamos, é a previsão, dominar estas duas frentes ativas. O perímetro do incêndio é muito extenso o que dificulta e divide muitos os meios envolvidos", acrescentou.
Este incêndio, que resultou das chamas provenientes de um outro fogo oriundo de Mação, no distrito de Santarém, já consumiu, com o incêndio que decorreu em julho em Gavião, cerca de "12 a 13 mil hectares" de floresta no concelho, adiantou à Lusa o presidente do município, José Pio.
"Não posso fazer ainda uma estimativa exata, porque não há qualquer informação que se possa dizer que é correta. Mas eu direi que andaremos muito perto dos 12 a 13 mil hectares consumidos pelas chamas, o que equivale a cerca de 50 por cento da área do concelho", disse.
O presidente da Câmara de Gavião acrescentou ainda que relativamente à freguesia de Belver arderam "cerca de 90 por cento" do seu território, tendo "ficado apenas" as povoações.
Segundo a página na Internet da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC), o combate às chamas mobilizava, às 16:37, um total de 552 operacionais, apoiados por 160 viaturas e 13 meios aéreos.
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