O chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas explicou aos jornalistas, à saída de uma reunião com o Governo no Palácio de São Bento, que parte do material furtado dos paióis de Tancos não estava em perfeitas condições.
Os lança-granadas foguete provavelmente não terão possibilidade de ser utilizados com eficácia, porque estavam selecionados para serem ‘abatidos’. Não têm o potencial perigo que quem os levou possa pensar”, afirmou o general Pina Monteiro.
Na presença do primeiro-ministro e do ministro da Defesa, o responsável pelas Forças Armadas deu a conhecer o valor dos prejuízos causados pelo furto e assegurou que “o que aconteceu é tido como um ensinamento”.
“Depois de uma avaliação muito detalhada sobre as condições do material que foi roubado tem um valor de cerca de 34 mil euros”, afirmou Pina Monteiro, convicto de que “há lições a tirar” no que toca à segurança das instalações militares.
“Não caímos, estamos direitos e prontos para continuar a garantir a confiança dos portugueses nas Forças Armadas. O que aconteceu é um ensinamento para todos nós”, acrescentou.