O intenso calor não desmotivou os participantes, entre balões e bandeiras com as cores do arco-íris - símbolo LGBT -- para se concentrarem no Jardim do Príncipe Real a partir das 17:00, empunhando cartazes que apelavam à "saída do armário", expressão usada para o assumir da orientação sexual.
"O combate à discriminação sexual tem de ser feito em todo o lado: a partir das escolas - o Estado tem uma obrigação de educar a sua população em matérias de respeito de direitos e da dignidade humana - e a família tem de ser um ponto de acolhimento, de carinho e amor, em vez de rejeitar as suas crianças porque elas saem de uma norma", defendeu Alice Cunha, da organização da marcha, em declarações à agência Lusa.
A edição da marcha deste ano tem como lema "Autodeterminação do género, autodeterminação do corpo para todas as pessoas trans", e é organizada por cerca de duas dezenas de associações e coletivos com iniciativas na área dos direitos humanos, e contra a discriminação sexual e racial.
A marcha deverá terminar na Ribeira das Naus, estando prevista uma festa final, como título 'Now sissy that walk', pelas 22:00, no Rive-Rouge.