A oferta de emprego já não está disponível para receber candidaturas, mas ainda é possível ler a descrição da mesma, bem como os requisitos necessários para se ser selecionado para a vaga disponível.
O anúncio em causa era dirigido a uma “redatora, apresentadora, youtuber, jornalista e ou modelo” que, ao ser escolhida, participaria de “todo um ciclo criativo, desde a pesquisa e redação de um tema para publicação online, passando pela roteirização desse tema e atuação como protagonista/auxiliar num canal de YouTube”, sendo que este canal “interliga temas do quotidiano feminino”.
Esta era a descrição apresentada pela Cloud Choice, uma empresa de “tecnologia voltada para a área da saúde, com enfoque no ISG (Interrupção Segura da Gestação)”, embora o objetivo fosse o de “desenvolver uma equipa para, entre outras coisas, criar conteúdo para web nas áreas da moda, jogos, comportamento, sexo, consumo, séries, etc, sempre voltados para o universo feminino”.
Face ao exposto, a empresa deixa claro o tipo de perfil que procurava para a sua equipa: “Procuramos pessoas descontraídas e bem-humoradas. A preferência é por brasileiras ou por nacionalidades igualmente alegres, dispensamos portuguesas”.
E é a partir daqui que estala a polémica, até porque as referências pouco simpáticas às mulheres de nacionalidade portuguesa continuam.
Naquilo a que chama de dicas, a empresa escreve que a candidata deve descrever as suas competências para a vaga em questão, “caso contrário será apenas mais uma portuguesa servindo cafés, atendendo telefones ou trabalhando de garçonete”.
Tal como já referimos anteriormente, o anúncio de emprego já não está disponível, mas continua a ser possível consultar as informações referentes ao mesmo.