Das 625 escolas públicas e privadas que levaram alunos a exame na disciplina de Português do 12.º ano, 456 tiveram uma nota média igual ou superior a 10 valores, o que equivale a 73% do total de escolas, de acordo com uma análise feita pela Lusa aos dados do Ministério da Educação relativos aos exames nacionais do ensino secundário de 2016.
A melhor escola a Português foi a Academia de Música de Santa Cecília, privada, que com 14 exames conseguiu uma média 15,64 valores, quase um valor acima dos 14,86 valores de classificação interna final (CIF), uma nota que tem em conta o trabalho desenvolvido ao longo do ano letivo.
O Colégio Cedros e o Colégio Horizonte, ambos do Porto e com menos de 10 exames realizados, ocupam o 2.º e o 3.º lugares na lista de melhores médias à disciplina, com 15,3 valores e 15,16 valores de média no exame, respetivamente.
Entre as 10 melhores, a primeira escola pública aparece na 7.ª posição, e o lugar é ocupado pela Escola Básica e Secundária Vila Cova, de Barcelos, distrito de Braga, que com 20 exames realizados conseguiu uma nota média de 14,27 valores, uma prestação acima das notas internas da escola, e que se fixou nos 13,75 valores.
A Escola Básica e Secundária Aquilino Ribeiro, em Oeiras, Lisboa, ocupa o lugar imediatamente a seguir na lista, sendo a 2.ª melhor escola pública e a 8.ª melhor em termos globais, mas com um número reduzido de exames realizados: com apenas sete provas a escola registou uma média de 14,26 valores, próxima dos 14,43 valores de classificação interna final (CIF).
A fechar a lista das 10 melhores está também uma escola pública, a secundária Josefa de Óbidos, em Lisboa, que com 22 exames realizados conseguiu uma média em exame de 14,1 valores, quase dois valores acima dos 12,56 valores de CIF.
A escola secundária de Lisboa é também, entre as melhores, aquela que apresenta um dos maiores diferenciais entre média em exame e CIF, com um resultado superior nas provas nacionais.
Entre as médias mais baixas estão escolas de Lisboa, Porto, Vila Real, Guarda e algumas escolas portuguesas no estrangeiro, com médias no exame entre os seis e os sete valores, cerca de metade daquilo que registam na CIF, que varia entre os 12 e os 13 valores.