Só sete escolas melhoram sempre resultados entre o 9.º e 12.º anos

Apenas cinco colégios e duas escolas públicas conseguiram que, nos últimos quatro anos, os alunos do secundário melhorassem os resultados académicos em relação às notas que obtiveram nas provas do 9.ºano, segundo o indicador de progressão.

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Lusa
17/12/2016 08:32 ‧ 17/12/2016 por Lusa

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Exames

O Ministério da Educação queria perceber o trabalho que as escolas estavam a realizar com os seus alunos e para isso criou um indicador que permite comparar a evolução dos alunos quando entram no secundário e quando terminam o 12.º ano: o Indicador de Progressão Relativa.

Tendo em conta o nível académico dos estudantes que cada escola recebe, este indicador consegue mostrar o trabalho feito pelos professores já que é menos influenciável pelo contexto socioeconómico.

Num universo de mais de 600 escolas, os dados revelam que apenas sete estabelecimentos de ensino do país conseguiram estar sempre a melhorar os resultados desde o ano letivo de 2012/2013 até ao ano passado.

Os dois únicos estabelecimentos de ensino público que agora aparecem em destaque raramente são foco de grande atenção, uma vez que nunca surgem nos lugares cimeiros dos rankings tradicionais que analisam apenas as médias dos exames nacionais.

No entanto, este indicador do ME permite dar destaque aos professores da Escola Secundária de Ponte de Lima e da Secundária de Arganil que conseguiram que os seus alunos melhorassem os resultados académicos ano após ano, desde 2012/2013.

No ranking geral elaborado pela Lusa e que analisa apenas as médias nos exames nacionais do secundário, a escola de Ponte de Lima fica este ano em 96º lugar e a de Arganil em 112º.

Já entre os colégios, a realidade é outra, uma vez que são alguns dos colégios que habitualmente aparecem no top dos rankings tradicionais que agora também surgem nesta pequena listagem.

Os colégios Nossa Senhora do Rosário e o Luso Francês, ambos no Porto, e que este ano aparecem, respetivamente, em 1.º e 7.º lugares do ranking, são duas das escolas privadas que se destacam pela positiva no índice de progressão relativa.

O Colégio D. Diogo de Sousa, em Braga, é outro estabelecimento de ensino particular e cooperativo que conseguiu que os seus alunos estivessem sempre a melhorar os resultados, quando comparados com a média nacional.

Este ano, as notas dos seus alunos nos exames colocaram o colégio bracarense em 5º lugar do ranking geral.

Em Lisboa, destacam-se também dois colégios que ficam sempre bem classificados nos rankings: o Colégio Valsassina, que este ano ocupa o 8º lugar, e o Colégio Santa Doroteia, que surge em 18º.

Este indicador de progressão relativa é menos influenciável pelo contexto sócio-economico dos alunos, tendo apenas em conta o nível académico dos estudantes, já que analisa as notas que os alunos obtiveram nos exames do 9.º ano relativamente à média nacional -- tendo em conta se estão acima ou abaixo - e depois compara com os resultados obtidos no final do secundário.

Na análise dos dados disponibilizados pelo Ministério da Educação, a Lusa encontrou também três escolas que se destacaram pela negativa, porque nos últimos quatro anos os estudantes estiveram sempre a piorar os seus resultados.

As três escolas são a Escola Secundária Pinheiro e Rosa, em Faro, a Secundária de Serpa e a Escola Básica e Secundária D. João V, na Damaia, na Amadora.

 

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