No dia 6 de agosto de 1966, António Salazar e Américo Tomás – entre outras personalidades – inauguraram a Ponte de Salazar, aquela que hoje conhecemos por Ponte 25 de Abril. Hoje, celebra-se meio século da sua existência.
Marco de história portuguesa, em 1876 o Engenheiro Miguel Pais foi o primeiro a propor um desenho, mas de uma ponte entre o Grilo e o Montijo, e foi só em 1962, quando a obra foi adjudicada à United States Export Company, que se começou verdadeiramente a executar o projeto.
Inicialmente, a ponte servia apenas para a passagem de carros, mas em 1999 foi inaugurado um novo tipo de travessia, através da montagem de um novo tabuleiro a alguns metros abaixo do tabuleiro principal, onde passaram a circular comboios.
Ao todo são mais de 2 quilómetros e está montada a 70 metros do nível do rio Tejo. Atualmente ocupa o 20.º lugar de maiores pontes suspensas do mundo, segundo conta o site da Ponte.
Hoje, às 11h30, junto à pala da Doca de Santo Amaro, em Alcântara, “vai decorrer uma cerimónia religiosa de homenagem, em particular aos trabalhadores que perderam a vida na construção da Ponte 25 de Abril”, faz saber um comunicado da junta de freguesia de Alcântara.
Ali será depositada “uma coroa de flores nas águas do Tejo, na presença dos trabalhadores que ainda estão vivos e que vão recordar as suas histórias”.
Quem quiser, poderá entrar a bordo do ‘Esperança’, “uma antiga canoa do Tejo onde vai decorrer a homenagem”.
Também em Almada festa não vai faltar. O navio 'Creoula', a caravela 'Vera Cruz', a fragata 'D. Fernando II e Glória' e o navio holandês 'Gulden Leeuw' vão estar abertos ao público no cais de Cacilhas.