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Inquérito sobre Faculdade de Medicina Dentária do Porto aberto em abril

A Procuradoria-Geral da República revelou hoje estar correr um inquérito no Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) do Porto sobre a Faculdade de Medicina Dentária da Universidade do Porto (FMDUP), com início em abril de 2015.

Inquérito sobre Faculdade de Medicina Dentária do Porto aberto em abril
Notícias ao Minuto

19:51 - 21/07/16 por Lusa

País Ministério Público

Em resposta a questões colocadas pela Lusa em maio, o gabinete de imprensa da Procuradoria-Geral da República referiu que o processo "não tem arguidos constituídos".

A Universidade do Porto constituiu-se assistente num processo relacionado com o alegado desvio de 77 mil euros da FMDUP em abril de 2015 e a Polícia Judiciária realizou duas buscas naquela instituição de ensino superior, num caso noticiado hoje pelo Jornal de Notícias, que mencionava a existência de um "buraco de 1,6 milhões" de euros.

Em entrevista telefónica à Lusa, o diretor da FMDUP, Miguel Pinto, confirmou que a UP já se constituiu como assistente num processo relacionado com o "roubo de 75 mil euros em dinheiro e um cheque de dois mil euros da FMDUP" em abril de 2015.

Os 77 mil euros desapareceram de dentro de uma pasta que estava em cima da secretária de uma funcionária da FMDUP, tendo esta sido suspensa por oito meses por "negligência grosseira" e encontrando-se a "cumprir castigo há dois meses", adiantou Miguel Pinto.

Segundo Miguel Pinto, a Polícia Judiciária realizou duas buscas à FMDUP, uma em outubro de 2015 e outra em março de 2016, "na sequência do roubo de 2015" e, durante as buscas, foram apreendidos "milhares de documentos de contabilidade da Faculdade de Medicina Dentária", referentes aos anos de 2010 a 2014.

De acordo com diretor da FMDUP, este alegado desvio de dinheiro "levanta questões de intranquilidade". Todavia, aquele responsável assegura que o ensino da Medicina Dentária aos alunos e os tratamentos médicos nunca foram colocados em causa e que "as contas estão positivas".

O reitor da Universidade do Porto, Sebastião Feyo de Azevedo, sublinhou à Lusa, em maio, no âmbito deste caso, que a UP "desenvolve a sua atividade com total transparência e no respeito e cumprimento dos princípios de boa gestão dos dinheiros públicos".

"Em qualquer potencial sinal de desvio destes princípios a reitoria é promotora e parte ativa de todas as iniciativas necessárias para o esclarecimento total das situações que suscitem dúvidas", acrescentou o reitor

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