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Plano Nacional de Leitura foi criado há dez anos

O Plano Nacional de Leitura (PNL), que tem como objetivo melhorar os níveis de literária e leitura dos portugueses, em particular dos mais novos, foi lançado há dez anos, em junho de 2006.

Plano Nacional de Leitura foi criado há dez anos
Notícias ao Minuto

10:35 - 04/06/16 por Lusa

País PNL

O PNL, uma iniciativa governamental, surgiu como "uma resposta institucional à preocupação pelos níveis de literacia da população em geral e em particular dos jovens, significativamente inferiores à média europeia", lê-se na resolução de Conselho de Ministros de 2006.

Pensado a dez anos, o programa envolveu a realização de estudos, trabalho de promoção do livro e da leitura em todos os agrupamentos de escolas, envolvendo municípios, a Rede de Bibliotecas Escolares, professores, bibliotecários, pais e alunos.

Uma das faces mais visíveis do PNL foi a criação de listas anuais de livros, recomendados para leitura para diferentes níveis letivos e em contexto escolar e familiar.

O Plano Nacional de Leitura é coordenado pelo Ministério da Educação, tem o alto patrocínio da Presidência da República e uma comissão de honra, da qual fazem parte nomes como Marcelo Rebelo de Sousa, Mário Soares e Jorge Sampaio, Sobrinho Simões, Artur Santos Silva e Eduardo Lourenço, Guilherme d'Oliveira Martins e Isabel Alçada, ex-ministra da Educação e ex-comissária do plano.

Há dez anos, quando foi criado durante o governo PS, liderado por José Sócrates, a então ministra da Cultura, Isabel Pires de Lima, afirmava que o PNL "extravasa os conceitos tradicionais de leitura" e apelava a que os portugueses adotassem "esta causa".

No âmbito do PNL, o Observatório das Actividades Culturais revelou, em 2007, um estudo sobre os hábitos de leitura dos portugueses e, desde então, não houve qualquer outro estudo de âmbito nacional tão exaustivo como este.

Intitulado 'A leitura em Portugal', o estudo indicava, em 2007, que os portugueses liam mais, preferindo jornais e revistas à leitura de livros.

A investigação incidiu sobre um universo de 7,5 milhões de habitantes, residentes no continente, com 15 anos ou mais, que sabiam ler e escrever. O estudo revelou que 57 por cento dos portugueses (cerca de 4,2 milhões de habitantes) lia livros, mas a média era de duas a cinco obras literárias por ano.

Apenas sete por cento lia anualmente de 11 a 20 livros, excluindo livros escolares.

Apesar da maioria dos portugueses dizer que tinha livros em casa, as bibliotecas pessoais eram muito parcas: sem contar com os livros escolares, trinta por cento dizia ter em casa entre 21 e 50 livros.

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